Acha que acabou? Analista aponta 6 ações que devem subir ainda mais em 2016

Para Flavio Conde, ainda há espaço para mais altas na bolsa no Brasil

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – 2016 está sendo um ótimo ano para o investidor brasileiro em ações. Após um longo período amargando quedas, a bolsa sobe nesse ano principalmente por conta do impeachment da presidente Dilma Rousseff e de um melhor cenário internacional. No entanto, mesmo após a forte alta de várias ações, o analista Flavio Conde acredita que há ainda mais espaço para altas.

O analista afirma que essas altas agora estarão mais condicionadas a sinais concretos de melhora na economia brasileira e também com a aprovação de importantes medidas fiscais para o país nas casas legislativas. “O movimento de alta deve continuar sim, mas com mais força se a equipe econômica conseguir melhorar o atual ambiente do país”, crava Conde.

Para o analista, o primeiro setor que deve se beneficiar com a recuperação da economia doméstica e, consequentemente, se destacar na bolsa, é o industrial. “Com um reaquecimento local, o setor (industrial) não precisará fazer muitos investimentos para retomar um nível alto de produção e lucrar mais”, aponta.

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Dentre os papéis do setor, Conde destaca quatro ações que podem ser positivas para os investidores: Weg (WEGE3), Gerdau (GGBR4), Randon (RAPT4) e Marcopolo (POMO4). Para o analista, essas ações podem apresentar mais altas ainda em 2016.

Adicionalmente, Conde ainda aposta em empresas estatais. “O setor elétrico tem tudo para se sair bem agora e eu aposto na Eletrobras (ELET6). A nova gestão da companhia tem uma visão mais técnica e empresarial, com foco em reorganização. Além disso, está em um setor que pode se sair muito bem com a retomada econômica”, comenta.

O analista também se mostra animado com a Petrobras (PETR4). “Gosto muito do Pedro Parente e ele já deu vários sinais positivos em relação ao que quer fazer com a companhia, seja zerando a influência política, vendendo ativos, revisando despesas e também promovendo um programa de demissão voluntária de funcionários”, aponta Conde.