Com queda de Dilma, bolsa pode chegar aos 60 mil pontos e hora de comprar é agora

Para analista, uma eventual queda da presidente ainda levaria o dólar para abaixo dos R$ 3,50

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – O grande gatilho para boa parte dos investimentos no Brasil, atualmente, é o desdobramento político da Operação Lava Jato da Polícia Federal e uma eventual queda da presidente Dilma Rousseff (PT). Com a possibilidade de um cenário de impeachment cada vez mais próxima, a bolsa tem subido com força e o dólar caído. No entanto, ainda dá tempo para o investidor aproveitar esse rali?

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Para o analista da consultoria de investimentos WhatsCall Flávio Conde, sim, ainda é possível lucrar com esse rali. “A bolsa vem subindo em passos, quanto mais próximo do impeachment, mais ela sobe. Assim, quem acredita em impeachment deve comprar ações sim, pois a bolsa deve passar dos 60 mil pontos e o dólar ficar abaixo dos R$ 3,50”, afirma.

Em relação aos papéis que mais seriam beneficiados por uma eventual queda da presidente, estão as empresas estatais, como a Petrobras (PETR4), e os grandes bancos, como o Itaú Unibanco (ITUB4) e o Bradesco (BBDC4).

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Pelo lado negativo, seriam prejudicados os papéis das exportadoras, que têm sua receita atrelada ao dólar, como a Fibria (FIBR3) e a Suzano (SUZB5), por exemplo, e ainda o setor de educação, que sofreria com um eventual corte no FIES, programa de financiamento estudantil do governo federal, analisa Conde.

Em relação à possibilidade de realmente acontecer um impeachment e uma prisão do ex-presidente Lula, Flávio Conde aponta que o mercado, atualmente, tende a acreditar nesse caminho para a política brasileira.

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