Para analistas, Dilma pode cair ainda em 2015 e dólar chegar a R$ 4,50; veja onde investir

Especialistas acreditam que o dólar pode superar definitivamente a barreira dos R$ 4,00

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – O cenário político do Brasil não é dos mais calmos desde a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Ela sofre com diversas rebeliões em sua base de sustentação nas casas legislativas enquanto enfrenta uma forte crise econômica simultaneamente. O que pode acontecer nos próximos meses? E como os investidores podem ganhar com isso?

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Para os analistas da consultoria de investimentos WhatsCall Flávio Conde e Pedro Galdi, a presidente não conseguirá levar seu mandato até o final e deve sair entre dezembro desse ano e março do ano que vem, “sendo impedida ou renunciando”.

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Os especialistas destacam que a empresa tem tentado reagir às ameaças políticas e econômicas mas, até então, sem sucesso em seus planos. Com isso, a expectativa dos especialistas é que o dólar supere a barreira dos R$ 4,00 definitivamente e chegue até os R$ 4,50. “Por que isso acontecerá? Porque ainda estamos longe do começo da solução da crise que seria, na nossa visão, a saída da Dilma. Então, podemos sim ver o dólar chegar a R$ 4,50 até ficar factível a saída da presidente”, afirmam Conde e Galdi. Para os analistas, caso a presidente realmente venha a cair, o dólar deve se acomodar no patamar de R$ 3,50.

Já a taxa Selic deve avançar ainda mais 0,5 ponto percentual na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), enquanto os contratos futuros de taxa de juros-DI devem subir mais ainda no futuro próximo.

Em relação ao mercado de ações, os analistas da WhatsCall destacam que até uma eventual queda da presidente, as ações devem continuar em ritmo de queda, versus uma alta do dólar e dos juros.

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Nesse cenário, os papéis que se beneficiam com a alta do dólar são as que mais devem se beneficiar em bolsa. Galdi e Conde destacam os papéis da Fibria (FIBR3), Suzano (SUZB5), JBS (JBSS3), Embraer (EMBR3) e Braskem (BRKM5). Eles ainda afirmam que a Vale (VALE5) também deveria subir, mas sofre com a desaceleração da economia chinesa. Do lado oposto, ações que devem se prejudicar com o dólar mais alto são os papéis da Petrobras (PETR4), CSN (CSNA3), Usiminas (USIM5), Oi (OIBR4) e BR Malls (BRML3).

Para os analistas, o mercado começará a comprar ações a partir do momento que acredite em uma saída da presidente do poder. Com uma eventual saída da presidente, a Petrobras seria a ação que mais se beneficiaria, principalmente por conta de uma potencial queda do dólar.

Além disso, varejistas, construtoras e shoppings centers seriam outro grupo de empresas que se beneficiariam, especialmente levando em conta uma possível queda na taxa de juros e no desemprego, que consequentemente aqueceria o consumo interno.

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