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SÃO PAULO – O esperado corte de rating do Brasil para o grau especulativo veio antes do que previam a maioria dos analistas e economistas e balançou o mercado financeiro nessa quinta-feira (10). O Ibovespa, principal índice de ações do mercado brasileiro, chegou a cair 2,28% nesta manhã. Nesse cenário, quais são os papéis e setores que mais sofrem e que o investidor deve deixar de lado no momento?
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De acordo com Pedro Galdi, analista da consultoria de investimentos WhatsCall, empresas mais endividadas podem se dar mal nesse momento, especialmente as com a dívida atrelada ao dólar que deve subir ainda mais. Nesse rol de empresas, ele destaca as siderúrgicas Usiminas (USIM5) e CSN (CSNA3) que podem se prejudicar bastante por conta das dívidas.
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Ainda entre as endividadas, Galdi aponta Gol (GOLL4), empresa do setor de aviação que também tem alto endividamento atrelado ao dólar e é prejudicada com o corte de rating do Brasil. A Oi (OIBR4), de telecomunicações entra na mesma categoria de empresas com alto endividamento.
Dentro desse setor, ainda chama a atenção o caso da Petrobras (PETR4). A empresa, além de estar altamente endividada em dólar ainda sofre com as quedas no preço do petróleo e também com os desdobramentos da operação Lava Jato da Polícia Federal.
O especialista destaca que outro setor que tende a se abalar com o momento atual é o de consumo interno, uma vez que pioras no cenário doméstico costumam significar menos consumo. Entre as empresas que podem entrar nesse cenário citadas por Galdi estão a Lojas Americanas (LAME4), a varejista de roupas Lojas Renner (LREN3), o Pão de Açúcar (PCAR4), a Hypermarcas (HYPE3) e a Natura (NATU3).
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Ainda no setor de consumo, Galdi explica que shoppings centers também sofrem bastante com a deterioração do cenário interno. Como destaques negativos, o especialista destaca a BR Malls (BRML3) e a Multplan (MULT3).
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