“Não chegamos no fundo do poço ainda”, diz analista sobre bolsa; veja onde investir

Para analista, o mercado brasileiro ainda deve enfrentar muita turbulência

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Agosto definitivamente não foi um mês para ser lembrado com carinho pelos investidores na bolsa brasileira. O Ibovespa, principal índice de ações do mercado brasileiro, registrou queda de 8,33% no oitavo mês do ano, pior resultado de 2015 até agora. No ano até agora, o índice já acumula queda de 6,76%. Contudo, para quem pensa que o pior já passou, o analista do blog WhatsCall Flávio Conde é taxativo: “o fundo do poço tem alçapão e não chegamos lá ainda”.

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O especialista acredita que o Brasil deve perder o grau de investimento em breve e que o dólar ainda deve subir mais. Isso deve fazer com que a bolsa no Brasil sofra ainda mais. Também são esperados mais problemas na economia chinesa. Além disso, Conde destaca que a Petrobras (PETR4) ainda deve dar bastante tristeza para seus investidores, sendo melhor ficar de fora do papel.

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“Por mais que alguns investidores estrangeiros achem que a Petrobras custando seu preço atual seja barato, eles se esquecem de ver que a cada dez centavos de aumento do dólar em relação ao real, a dívida da companhia aumenta mais”, relata.

Em meio a todo esse cenário catastrófico, o analista sugere alocações defensivas ao investidor, de modo a se proteger de perdas e tentar algum tipo de ganho. “Nesse cenário, empresas que já se beneficiam por terem suas receitas em dólar, devem subir mais ainda, como a Fibria (FIBR3) e a Suzano (SUZB5) e podem se ruma boa opção”, afirma.

Conde ainda recomenda os papéis de empresas que sofrem menos no mercado interno e também são exportadoras, como a Ambev (ABEV3), JBS (JBSS3) e BRF (BRFS3). Já a Vale (VALE5), não é uma recomendação para ficar de fora, uma vez que ela tem receitas em dólar e ainda pode surpreender, de acordo com o especialista.

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