Credit Suisse recomenda ação e prevê alta de 200% para ela em um ano

Os analistas recomendam compra para ação que cai 57% nesse ano

Leonardo Pires Uller

Publicidade

SÃO PAULO – 2015 não tem sido um ano bom para quem investe nas ações da Via Varejo (VVAR11): os papéis da empresa marcam queda de 57,59% no ano até o fechamento do dia 28 de julho de 2015. Mesmo assim, os analistas do Credit Suisse parecem seguir confiantes na companhia. Em relatório, a instituição financeira atribui recomendação de Outperform (performance maior que a média de mercado)  para as ações da empresa e ainda estima um preço-alvo para daqui doze meses de R$ 26,00 – o que totaliza um impressionante potencial de valorização de 203,74%.

Você tem dúvidas sobre como organizar suas finanças? Quer investir melhor? Cadastre-se gratuitamente no Ganhe Mais e tenha acesso a uma rede de centenas de planejadores financeiros certificados e capacitados 

O relatório da instituição suíça foca nos resultados referentes ao segundo trimestre de 2015 da companhia e é intitulado “um pesadelo a menos; esperançosamente, o último”. A empresa trouxe resultados abaixo das expectativas, com EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, na sigla em inglês) recorrente 4% abaixo do que os analistas esperavam e 58% abaixo do registrado no mesmo período em 2014.

GRATUITO

CNPJ DE FIIS E AÇÕES

Para informar FIIs e ações no IR 2024 é preciso incluir o CNPJ do administrador; baixe a lista completa para facilitar a sua declaração

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

As vendas também não foram bem, no SSS (vendas mesmas lojas, na sigla em inglês), a queda registrada foi de 24%. A margem bruta da companhia se expandiu, mas, segundo a equipe de análise, não o suficiente para ofuscar a falta de alavancagem operacional da empresa.

No entanto, os analistas destacam que o mercado já esperava resultados ruins e, assim, esses números acabam não sendo surpresas. Além disso, dado o cenário mais difícil e apesar do aumento na dívida líquida, a alavancagem da empresa segue confortável, comenta o Credit Suisse.

A instituição financeira ainda afirma que a companhia anunciou várias medidas para cortar custos, incluindo cerca de 5 mil demissões, renegociações de aluguéis, otimização de investimentos em marketing, entre outras. Os analistas afirmam que, apesar do cenário ruim, a rentabilidade da companhia já chegou ao fundo.

Continua depois da publicidade

Você está investindo bem seu dinheiro? Faça o teste aqui.