Analista recomenda ação que subiu quase 50% em 2015 e espera mais 30% de alta

A analista afirma que a companhia tem diversas vantagens estratégicas mesmo em um cenário adverso

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – A consultoria de investimentos Lopes Filho divulgou relatório em que recomenda compra para as ações da JBS (JBSS3) e calcula um preço-alvo de R$ 22,00 para os papéis da companhia – potencial de valorização de 33,74% em relação ao fechamento do dia 22 de maio de 2015. Vale lembrar que as ações da empresa já marcam alta de 48,47% em 2015.

Em relatório assinado pela analista Maria Cristina Costa, a Lopes Filho aponta que os frigoríficos enfrentam, em 2015, e provavelmente em 2016, um cenário conjuntural mais difícil do que o de 2014. Os principais desafios envolvem aperto fiscal, concorrência forte, inflação e instabilidades de mercados estrangeiros.

“Em que pese os aspectos adversos mencionados, julgamos que a JBS conta com alguns fatores que lhe conferem musculatura para enfrentar o quadro conjuntural bastante hostil”, escreve a consultoria. A estrutura de produção verticalizada é um dos pontos elogiados pela analista, que confere maior flexibilidade na administração de cursos e o fato de a companhia ter base industrial em diversos países com tradição na produção de proteínas animais, mantendo fronteiras abertas para exportações de carnes bovinas e suínas.

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“Outros aspectos que consideramos como positivos em relação à JBS são a relevante melhora nos índices de eficiência e operacionais da subsidiária norte-americana Pilgrim’s Pride, a reestruturação das operações industriais no Mercosul, que envolveu aumento da base de produção no Brasil e redução da atuação na Argentina”, lista a Lopes Filho, entre outros fatores.

Ainda como diferencial competitivo da companhia, a analista Maria Cristina destaca o fato de a companhia ser a maior produtora de frangos e carne bovina nos EUA, sendo também a terceira maior produtora de carne suína. “Tais aspectos conferem musculatura para que a JBS se beneficie do potencial inerente à demanda mundial por proteínas animais”, relata a analista.