HSBC rebaixa ação que subiu forte nesse ano; confira

Analistas, no entanto, elogiam empresa e seu crescimento

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – A equipe de análise do HSBC divulgou relatório em que rebaixa sua recomendação para os papéis da Ultrapar (UGPA3) de compra para manutenção. A principal justificativa é a forte alta do papel em 2015, que agora e negociado a um P/L (preço sobre lucro) de 28,4 vezes.

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“Todas as coisas excelentes são tão difíceis quanto são raras”, com a famosa frase de Benjamin Graham, os analistas descrevem a Ultrapar. “Uma empresa que entregou 35 trimestres consecutivos de crescimento do EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, na sigla em inglês), expandiu sua margem EBITDA de R$49/m³ em 2008 para R$89/m³ em 2014 e aumentou seu LPA (lucro por ação) a uma taxa de crescimento anual de 13% nos últimos quatro anos”, escreve o HSBC.

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Contudo, para os analistas, apesar do crescimento expressivo da empresa, não há mais como justificar os elevados múltiplos, em especial seu P/L. “Além disso, com valorização de 38% acumulada no ano, a Ultrapar tem apresentado desempenho significativamente acima do Ibovespa, que subiu apenas 13% no mesmo período”, pondera a equipe de análise.

Mesmo assim, os analistas afirmam que, em um ambiente econômico difícil, a ação pode seguir sendo considerada defensiva. “Isso indica que o potencial de baixa para nossas estimativas atuais é limitado, o que nos leva a classificar a ação como Manutenção”, atesta a equipe de análise.