BTG Pactual corta recomendação de elétricas; entenda

Uma das recomendações foi para o patamar de venda

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – O BTG Pactual divulgou relatório em que corta as recomendações da CESP (CESP6) e da Copel (CPLE6). A primeira foi do patamar neutro para o de venda, enquanto a segunda foi de compra para neutra. O setor elétrico passou por forte valorização na bolsa nas últimas semanas, uma vez que a estação chuvosa afastou o risco de um racionamento de energia.

A equipe de análise acredita que as distribuidoras tiveram performance que é justificada pelo que ela espera nos próximos anos. Nos outros casos, contudo, as performances foram excessivas, aponta o BTG Pactual.

Em relação à CESP, os analistas apontam que ela surpreendeu os investidores com um generoso pagamento de dividendos, com yield chegando a 20%. Mas eles sentem que o bom momento da companhia está chegando em seu final, sendo que ele começou cerca de dois anos atrás. As concessões chave da CESP expiram esse ano, e, com elas, vão as habilidades da empresa para lucrar com maiores preços e se proteger.

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Já sobre a Copel, os analistas afirmam que a empresa também tinha boa performance e parecia muito barata há alguns meses. Com um payout mais forte, uma nova direção e ajuda com as chuvas, o papel subiu para um nível em que não há mais uma boa relação risco/retorno, relata a instituição financeira.

Quatro papéis do setor permanecem com recomendação de compra por parte da equipe de análise: Equatorial (EQTL3), Energias do Brasil (ENBR3), Eletropaulo (ELPL4) e CPFL (CPFE3).