Conheça a característica que ajudou o megainvestidor Carl Icahn a virar bilionário

Investidor teve infância humilde perto da fortuna que acumula hoje

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Tenacidade. Essa é a palavra-chave para entrar no mais exclusivo grupo do mundo, o dos bilionários. E é exatamente essa característica que Carl Icahn, que tem um patrimônio de US$ 24 bilhões, exibiu desde o início, afirma a colunista do site Business Insider Jenna Goudreau.

No novo livro do guru do mercado Tony Robbins, Icahn descreveu suas grandes aspirações e como não apenas procurava por oportunidades, mas as criava também.

Icahn cresceu no Queens, Nova York, sua mãe era professora e seu pai trabalhava em uma sinagoga local. “Quando estava me inscrevendo para faculdades, meus professores me disseram ‘não se importe com a Ivy League (grupo das oito universidades mais tradicionais do nordeste dos EUA). Eles não chamam jovens dessa região’”, disse ele a Robbins. “Eu me inscrevi do mesmo jeito e passei em todas. Acabei escolhendo Princeton”.

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Seu pai pagou a matrícula, mas ele não tinha nenhum dinheiro para pagar por um quarto e alimentação. Acabou conseguindo um emprego em um clube e entrou em uma mesa regular de pôquer.

Icahn contou a Robbins: “no começo eu nem sabia como jogar e perdi tudo. Então eu li três livros sobre pôquer em duas semanas e depois disso eu era dez vezes melhor que qualquer um deles. Para mim, era um grande jogo, uma bolada. Em cada verão eu ganhei cerca de US$ 2 mil, o que, para o padrão dos anos 1950 equivale a cerca de US$ 50 mil hoje”.

Após pagar a faculdade com vitórias no pôquer e trabalhando no exército, Icahn pousou em Wall Street. Ele pegou dinheiro emprestado para comprar um assento na bolsa de Nova York e trabalhou com arbitragem, quando começou a fazer “dinheiro grande, US$ 1,5 milhão, US$ 2 milhões por ano”.

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Isso levou ele a fundar sua própria firma, a Icahn Enterprises e a tomar posições em companhias desvalorizadas. Ele contou que encontrava companhias que não eram bem geridas, chegava lá e dizia: “Vou tomar o controle a não ser que você mude, ou que o conselho faça X, Y e Z”.

Normalmente o conselho aceitava, mas as vezes eles brigavam e iam parar na justiça. “Muita pouca gente teve a tenacidade que eu tive”, Icahn disse a Robbins. “Eu sou muito competitivo. Passional ou obcecado, o que quiser chamar. E está na natureza que qualquer coisa que eu faço, eu tento ser o melhor”.