HSBC recomenda compra de 2 ações em setor que está na mira dos investidores

Apesar de continuarem otimistas, analistas fazem ponderações sobre custos

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – O Global Research do HSBC divulgou relatório em que comenta um setor que é o atual queridinho dos investidores no Brasil: papel e celulose. Os analistas atribuem recomendação de overweight (maior peso na carteira) para duas companhias do setor: Fibria (FIBR3) e Suzano (SUZB5). No entanto, eles afirmam que, apesar de continuarem otimistas no curto prazo, a desvalorização cambial em países produtores reduziu os níveis de suporte de custos.

Para os analistas, as duas companhias estão em melhor posição, uma vez que são produtoras de baixo custo. O preço-alvo calculado para os papéis da Fibria é de R$ 37,50 – o que totaliza um potencial de valorização de 24,38% em relação ao fechamento do dia 19 de janeiro de 2015. Já para a ação da Suzano, o preço-alvo estimado é de R$ 13,50, upside de 29,68%.

Em relação aos preços da celulose, os analistas relatam manterem opinião moderadamente positiva no curto prazo, mesmo considerando o anúncio recente do reinício da unidade Old Town Pulp com capacidade de 200 mil toneladas no Maine, EUA.

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“A nosso ver, a maior parte, se não a totalidade, dos recentes aumentos de preços anunciados para 1º de janeiro pelos grandes produtores deve ser mantida”, escrevem os analistas. Essa alta em meio a um cenário de queda no preço das commodities, de acordo com o HSBC, se justifica uma vez que o preço da celulose não registrou o mesmo aumento nos últimos anos e já se encontrava no preço marginal de produção.

Sobre os riscos para a Fibria, os analistas destacam uma queda nos preços globais de celulose, uma valorização do real frente ao dólar e um crescimento mais fraco que o esperado nos EUA, Europa ou China. Já para a Suzano, o HSBC assinala um balanço muito alavancado ou um enfraquecimento nos preços da celulose como potenciais riscos para o investimento.