Analistas indicam as 5 ações para ter na carteira em 2015

Papéis defensivos estão entre as indicações dos especialistas

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – 2014 foi um ano complicado para quem investiu na Bolsa de Valores. Durante boa parte do tempo, os indicadores fundamentalistas foram deixados de lado e os investidores estavam mais preocupados com os desdobramentos do cenário eleitoral. Com as eleições no passado e a chegada de 2015, quais as melhores opções para quem pretende comprar ações na Bovespa? O InfoMoney conversou com analistas que recomendaram cinco papéis para investir no ano que vem. Confira:

BRF (BRFS3)
A BRF é a sétima maior empresa do setor de alimentos do mundo, com presença em mais de cem países e marcas reconhecidas pelo mercado como Sadia, Perdigão e Batavo. A empresa ainda está presente em 95% dos lares brasileiros, de acordo com dados da própria companhia.

O analista Flávio Conde recomenda a compra dos papéis e destaca que a BRF tem dívida baixa e vende produtos que as pessoas continuarão consumindo mesmo com uma potencial queda em seu padrão de vida. Além disso, 50% da receita da empresa vem de exportação e o dólar mais valorizado tende a beneficiar a empresa.

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Itaú Unibanco (ITUB4)
A instituição financeira é um dos maiores bancos do Brasil, presente em vinte países com mais de quatro mil agências. O Itaú Unibanco, além de apresentar resultados fortes por vários trimestres seguidos, ainda tem seu valor de mercado na casa dos R$ 215 bilhões.

Sobre o banco, Adriano Moreno, CEO da AZ Futurainvest, destaca que é um banco bem administrado, com balanço saudável e níveis de inadimplência baixos, além de não sofrer tanto com a interferência do governo por ser uma instituição privada e  se beneficiar do cenário de juros mais altos.

Telefônica Brasil (VIVT4)        
A companhia atua no setor de telecomunicações em todo o país e possui mais de 91 milhões de clientes em sua base que cobre áreas como a telefonia fixa e móvel, internet e TV a cabo. A Telefônica Brasil é responsável pela marca Vivo e tem market share de 28,5%.

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O analista Flávio Conde destaca que a empresa paga altos dividendos, com yield na casa dos 10% e que ela ainda pode ser beneficiada com uma eventual aquisição de parte da Tim, fazendo assim com que seja um bom case defensivo para o ano que vem.

Estácio (ESTC3)
A companhia é uma das maiores organizações privadas do setor de ensino superior no Brasil, com atuação forte tanto no segmento presencial quanto no EAD (ensino à distância). Além disso, com a recente aquisição a UniSEB, a empresa se fortaleceu no mercado de São Paulo.

O valuation do papel está bem atrativo, de acordo com Adriano Moreno. No entanto, para ele, o que mais chama a atenção no papel é o setor educacional que tem se beneficiado com a política econômica do governo atual e com os subsídios que devem continuar no próximo mandato da presidente Dilma Rousseff.

Pão de Açúcar (PCAR4)
O Grupo Pão de Açúcar é a maior empresa de varejo da América Latina, com mais de dois mil pontos de venda, sendo o maior empregador privado do Brasil, com 154 mil colaboradores. O grupo é detentor de marcas como o Pão de Açúcar, Extra, Pontofrio e Assaí.

Flávio Conde aponta como destaque positivo da empresa suas vendas bem resilientes e endividamento baixo da companhia. “A empresa ainda se comprometeu a crescer em 6% o volume de vendas e acaba sendo uma opção defensiva bem interessante”, afirma o analista.