Citi recomenda venda para papéis da Vale; entenda os motivos

Os analistas acreditam que o minério de ferro continuará com preços baixos

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Os analistas do Citi divulgaram relatório em que recomendam venda para os ADRs (American Depositary Receipts) da Vale. Na semana passada, a empresa realizou o “Vale Day” na bolsa de Nova York, com participação de seu CEO (Chief Executive Officer) e vários executivos e a principal mensagem deles era o foco da companhia no retorno dos acionistas e fortalecimento do fluxo de caixa livre até 2018.

No entanto, os analistas não compram esse discurso, eles mantêm uma visão negativa a respeito dos preços do minério de ferro e estão abaixo do consenso. Além disso, o potencial de fluxo de caixa livre da companhia é limitado no curto prazo e, por fim, a instituição financeira vê o Brasil como um risco soberano.

Os analistas ponderam ainda que o Capex (capital de investimento) de 2015 da mineradora foi reduzido de US$ 12,5 bilhões para US$ 10,2 bilhões. O otimismo permanece para o ano de 2018, quando o EBIDTA/Ton (Lucro sobre juros, impostos, depreciações e amortizações, na sigla em inglês, sobre tonelada de minério de ferro) deve ser US$ 10,00 superior ao registado em 2014.

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Pelo lado positivo, os analistas destacam que a companhia deve manter seu fluxo de caixa positivo em praticamente qualquer preço do minério de ferro, com a expectativa de entregar nova unidade produtiva de ferro, cobre, níquel e carvão e, por fim, a gestão da empresa melhorou a alocação de capital e execução significativamente.