Conheça os fundos 5 estrelas do BTG Pactual e invista

A Morningstar, empresa que faz classificação de fundos de investimento, chegou no Brasil em 2012 e, neste ano, divulgou, pela primeira vez, o rating dos principais fundos do país

Arthur Ordones

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SÃO PAULO – A Morningstar, empresa que faz classificação de fundos de investimento, chegou no Brasil em 2012 e, neste ano, divulgou, pela primeira vez, o rating dos principais fundos do país – de uma a cinco estrelas.

A instituição com o maior número de fundos com cinco estrelas foi o BTG Pactual. O banco obteve nota máxima em cinco de seus fundos: BTG Absoluto FIC FIA, BTG Absoluto Inst FIC FIA, BTG Dividendos FIC FIA, BTG Hedge Plus FIM e BTG IPCA FI RF.

Marcelo Flora, sócio do BTG Pactual e responsável pela área de distribuição da Asset Management do banco para o Brasil, em entrevista exclusiva ao InfoMoney, contou as estratégias de cada um dos fundos campeões. Segundo ele, o BTG sempre foi reconhecido por ter bons gestores de renda fixa e multimercado, com benchmarking em CDI, mas, nos últimos tempos, começaram a chamar atenção na renda variável também. “Os dois fundos absolutos e o de dividendos são resultado de muito esforço, de uma equipe muito experiente, que começou em 2010 com a compra do UBS, fazendo voltar o modelo de partnership”, explicou.

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Todos os fundos da instituição são descorrelacionados do índice Ibovespa ou IBrX, então eles compram apenas as empresas que gostam. “Nós preparamos uma peça publicitaria um tempo atrás dizendo que nossos fundos não apostam na bolsa, mas sim nas melhores empresas do Brasil. A indústria de fundos de renda variável, hoje, faz uma gestão de Ibovespa ativo ou IBrX ativo, que apenas replica o índice, mostrando perspectivas positivas e negativas em relação ao benchmarking. Já nós, não olhamos para o índice, mas sim compramos o que gostamos. Itaú Unibanco (ITUB4), Lojas Renner (LREN3), BRF (BRFS3) representam 50% do peso dos fundos Absolutos, que tem no total 15 ou 16 papéis. Sete ou oito posições representam 80% do fundo, então ele é bem concentrado e as empresas são escolhidas após fazermos um trabalho de valuation muito profundo”, disse o especialista.

Fundos Absolutos
A diferença do fundo Absoluto para o Absoluto institucional é que o segundo é para investidores não qualificados, então não cobra taxa de performance, só de participação. O Absoluto não institucional pode fazer posições short, coisa que a legislação não permite no segmento institucional, mas as carteiras são muito parecidas. O fundo Absoluto não institucional está rendendo 17,37% em 2014, e, o institucional, 15,92%. 

Fundo de dividendos
O fundo de dividendos tem um filtro a mais, que é a empresa pagar um dividendo mínimo de 5%, então, apesar de ter a carteira parecida com os outros dois, ativos do absoluto que têm um Dividend Yield menor que isso, ficam fora do de dividendos. Esse ano o fundo rendeu 8,97%, mas, em 2008, por exemplo, enquanto a bolsa caiu 48% e o fundo 4%. 

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Hedge Plus
O fundo Hedge Plus é multimercado e bem arrojado. Ele procura expressar as convicções do BTG no mercado. O fundo tem 30% em ações com foco no longo prazo e é bastante ativo no mercado de juros, pré-fixado, inflação, operando DI futuro, NTN-B e LTN. “Além das posições muito relevantes em moedas e juros, tem 20% no exterior, que usamos para investir num global hedge fund nosso, em mercados emergentes, na taxa de juros das sete maiores economias do mundo. Ele tem acesso a esses 20% nessa estratégia gerido por Brasil, Londres e Nova York”, contou.

O histórico do fundo começou em 1999 e está performando, em 2014, 70% do CDI, mas é uma performance alinhada com o cenário mundial. Nos últimos anos, 2011, rendeu 123%, em 2012, rendeu 223%, e em 2013, 70%. O acumulado é de 187% do CDI. Ele tem uma preocupação maior com os movimentos de curto prazo, então é mais diversificado e para investidores não qualificados. O mínimo para investir é 25 mil iniciais. 

IPCA
Por fim, o fundo IPCA é um fundo que tem a carteira composta por papéis de inflação, olhando muito para o índice IMAB5, que acompanha as NTN-Bs dos próximos cinco anos. O fundo protege o investidor da inflação, mas essa é apenas uma componente da performance, pois ele tem a parte pré-fixada, que varia. Esse ano, por exemplo, em setembro, caiu 0,2%, por conta da parte pré-fixada, mas, no acumulado do ano está com 10,09% de alta. 95% do fundo está em títulos públicos (NTN-Bs) e 5% em operações compromissadas. Como usamos o IMAB5, ele oferece uma proteção da inflação, diferente de um fundo que tem o IMAB geral, que pode pegar as títulos com prazos longos, como 2050, e, quanto mais longo, qualquer alteração provoca oscilações muito fortes.

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“Nós temos uma disciplina muito grande, com uma filosofia de controle de capital e controle de risco forte. Isso fez a gente atravessar diversas crises do passado e sempre entregar performances interessantes para os cotistas. Hoje, temos quase R$ 200 bilhões em assets on the management e nós não chegamos a essa marca comprando outras marcas, mas sim captando cada vez mais clientes”, finalizou Flora.

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