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SÃO PAULO – Quatro grandes gestores, Wagner Faccini Savalerry, da Quantitas, João Juiz Piccioni Júnior, da Petra, Felipe de Santis Andrioli, do Credit Suisse Hedging-Griffo, e Rafael Cota Maciel, da Impacto Investimentos, declararam as suas posições short, que os investidores devem ficar longe ou entrar em uma operação vendida.
Salaverry indicou a venda de Lojas Renner (LREN3) que, segundo ele, é uma ação que está com expectativas muito altas por parte do mercado, sendo que ela deve sofrer no curto-médio prazo, visto que seus múltiplos estão caros. “A situação macroeconômica e situação microeconômica não estão nem um pouco favoráveis para a empresa”, disse.
Já para Felipe, do CSHG, a indicação de venda é da Cyrela (CYRE3). “Ela é a melhor do setor, mas o momento às vezes vale mais que o micro. Não adianta ser o Pelé e jogar pelo ferroviário”, afirmou. “Existem outras qualitativamente piores mas estão muito descontadas”, completou.
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Já para João e Rafael, a indicação de venda é da estatal Petrobras (PETR4) e de qualquer outra empresa atrelada ao governo ou que dependa do BNDES. “A situação fiscal está complicada e o governo vai começar a ter dificuldades para financiar programas sociais e gastos públicos. A MRV (MRVE3), por exemplo, deve sofrer, pois depende do governo com o Minha Casa Minha Vida”, finalizou Cota.
