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SÃO PAULO – A Kroton (KROT3) é uma das ações com o melhor histórico nos últimos anos na bolsa brasileira. Apenas em 2014, o papel marcou alta de 77,19% em relação ao fechamento do dia 1º de setembro. No entanto, desde então a ação já marca queda de 12,99% até o fechamento de 23 de setembro e isso fez com que a ação voltasse para o radar dos investidores do Morgan Stanley. Os analistas elevaram o rating do papel do patamar neutro para o positivo e o classificaram como um “porto seguro” no mercado.
A instituição financeira explica que vê um potencial upside na casa de 25% para a ação com o atual preço, o qual é o maior dentro do universo de cobertura dela. Eles acreditam que a companhia, agora, está entrando em uma fase de crescimento menor.
Para o Morgan Stanley, um ponto de inflexão negativo no crescimento da margem da empresa em 2016 já está precificado. Os analistas ainda acreditam que o market share da empresa deve se mover de 13% para 16% em 2018, com continuidade na expansão de margens, chegando até 38% em 2016, quando então deverá haver uma queda por conta de uma mudança nas regras do FIES.
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A partir daí, as margens da empresa devem se estabilizar na casa de 32% por conta da força da Kroton em vantagens competitivas estruturais. Além disso, a ação é apontada como uma escolha defensiva na maior parte dos cenários políticos e macroeconômicos do Brasil.
“Continuamos a afirmar que a Kroton é um ‘porto seguro’ e o consenso não parece captar todas as potenciais sinergias em uma companhia com bons fundamentos e atualmente bastante atrativa”, relata a instituição financeira.
