Analistas elevam recomendação de papel após resultados; saiba qual

A Ágora/Bradesco elevou a recomendação da Fibria de Manter para Comprar

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Os analistas da Ágora/Bradesco decidiram revisar suas estimativas para a Fibria (FIBR3) após a divulgação de resultados da empresa referente ao segundo trimestre de 2014 e já incluindo as novas premissas macroeconômicas e o atual cenário do preço da celulose. Se por um lado a recomendação foi elevada de “manter” para “compra”, por outro o preço-alvo do papel foi cortado de R$ 33,00 para R$ 30,00, o que ainda totaliza um potencial de valorização de 28,76% em relação ao fechamento do dia 19 de agosto de 2014.

“Em função de acreditarmos em uma melhora nos preços da celulose, estamos elevando a nossa recomendação para as ações da Fibria de Manter para Compra. A redução do nosso preço-alvo foi em grande parte decorrente da retirada da expansão da fábrica de Três Lagoas do nosso modelo de projeção”, escreve em relatório a instituição financeira.

A equipe de análise acredita que uma melhora no preço da celulose no mercado internacional deve acontecer no curto prazo, uma vez que o patamar atual está pressionando as margens da indústria de forma insustentável.

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“O fechamento de fábricas de custo mais elevado está ocorrendo acima da expectativa, e deve ajudar na recuperação dos preços”, afirma ainda a Ágora/Bradesco. Os analistas estimam um preço médio de US$ 725 por tonelada para a celulose de Eucalipto em 2015 e de US$ 750 e US$ 775 para 2016 e 2017, respectivamente.

A corretora elogia também o esforço da empresa de papel e celulose para elevar mais ainda sua competitividade, com a adoção do orçamento base zero. O objetivo dessa iniciativa é reduzir sua base de custos e investimentos.

“Com relação aos impostos, o acúmulo de créditos fiscais levou a Fibria a reduzir consideravelmente o pagamento de tributos. O último crédito de IPI estendeu de cinco para nove anos o período no qual a empresa continuará a pagar baixos impostos”, relata a Ágora/Bradesco.