Não foi só a Alemanha; veja as ações que golearam durante a Copa do Mundo

De acordo com especialistas, as altas não tiveram relações com o evento esportivo

Arthur Ordones

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SÃO PAULO – Durante a Copa do Mundo, o mercado voltou sua atenção para os jogos, deixando a bolsa de valores meio de lado. No entanto, apesar de o evento ter ajudado a diminuir o volume de negociações na bolsa, o cenário macroeconômico, as eleições, os resultados das empresas e o próprio evento esportivo continuaram mexendo com o desempenho das ações e, quem ficou atento, se beneficiou, apesar de que as maiores altas do Ibovespa no período não tiveram nenhuma relação com o evento esportivo.

Das 70 ações (de 67 empresas) do Ibovespa, principal índice da bolsa de valores paulista, 33 tiveram alguma valorização no período de 12 de junho a 13 de julho, enquanto 37 sofreram desvalorização.

As cinco ações que mais subiram durante a Copa do Mundo foram as da Cesp (CESP6), com alta de 13,70%, da CSN (CSNA3), que ganharam 10,75%, as da Eletropaulo (ELPL4), com valorização de 8,51%, da Qualicorp (QUAL3), com ganhos de 8,42%, e da Bradespar (BRAP4), que subiram 7,26%.

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De acordo com Clodoir Vieira, economista e consultor da Compliance Comunicação, nenhuma dessas altas tiveram relação com a Copa, mas sim com outros eventos que ocorreram simultaneamente. “No setor de energia, a Aneel repassou tarifas muito altas para as companhias, o que beneficiou muito as empresas e suas ações, consequentemente”, disse. “Os aumentados pleiteados estão, enfim, sendo atendidos”, completou.

Já em relação à CSN, o especialista explicou que a alta expressiva pode estar relacionada com a recuperação dos Estados Unidos, visto que isso pode aumentar a demanda por aço, o que beneficiaria diretamente a companhia.

Por fim, a Qualicorp e a Bradespar são boas pedidas para este momento por conta dos resultados anteriores, que foram muito sólidos, e das expectativas para o próximo, neste mês e no próximo. “As melhores gestoras já estão de olho nessas duas companhias”, finalizou.