Gestora de R$ 29 bilhões adiciona 4 ações em seus fundos

Os gestores adicionaram posições em quatro papéis em seus investimentos

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – A equipe de Renda Variável da BNP Paribas Asset Management, gestora que cuida de R$ 29 bilhões no Brasil, divulgou quatro de suas apostas no mercado de ações brasileiros. Os gestores acreditam que a alta do mês passado na bolsa, quando o Ibovespa se valorizou 7,05%, se deve ao rebalanceamento de carteira do investidor estrangeiro e à perspectiva de redução do risco político.

As adições
O primeiro dos papéis citados pelo BNP como uma adição no mês de março é a Via Varejo. “Seguimos construtivos com o case micro de Via Varejo”, escrevem os gestores. Os especialistas afirmam que a empresa possui várias iniciativas que devem proporcionar uma expansão de margem no curto e no médio prazo.

A equipe do BNP Paribas relata que iniciou uma pequena exposição nos papéis da Natura. Os gestores explicam que a empresa tem uma marca muito forte e sem vendas dependentes de crédito. “Entretanto, a companhia está em processo de mudança no seu modelo de vendas. Isso deve incluir uma inserção maior no mundo online, mais centros de distribuição e bysca por aumento de produtividade de suas consultoras”, pondera a instituição.

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Sobre a Mills, outra adição dos gestores, o principal ponto destacado é a penalização que o papel sofreu após o fraco resultado da divisão de edificações da companhia. “Após conversas com concorrentes e empresa, ficamos mais confortáveis que as iniciativas de recuperação de margens estão obtendo resultados”, acredita o BNP Paribas.

A última adição feita pelos gestores é a Usiminas. Os especialistas afirmam que o preço do papel embute um cenário mais adverso derivado de um possível racionamento que não faz jus aos fundamentos da companhia.

Reduções
Além de expor os papéis em que estão investindo, os gestores também listaram suas reduções. São quatro papéis que tiveram sua participação reduzida entre os investimentos do BNP Paribas.

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A Energias do Brasil é a primeira das reduções dos gestores. Eles afirmam que os altos níveis de energia do mercado spot devem refletir no resultado do primeiro trimestre de 2014 da empresa. “Adicionalmente, não estamos confortáveis com a probabilidade de racionamento”, escreve o BNP Paribas.

Outra redução é a BM&FBovespa. A instituição explica que o ativo apresentou forte performance e, por isso, esse é um bom momento para diminuir a exposição. Ainda por conta de preço, mas nesse caso por uma queda aguda, a BR Properties também teve suas posições reduzidas. E a última redução dos gestores é a Hypermarcas, isso aconteceu para financiar a posição do BNP em Natura.