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SÃO PAULO – O HSBC Global Research divulgou, em relatório, que está mais otimista que o resto do mercado em relação ao setor de Papel & Celulose, mas, mesmo assim, resolveu diminuir levemente o preço-alvo de Klabin (KLBN4), Fibria (FIBR3) e Suzano (SUZB5).
De acordo com a entidade, os preços de celulose devem ficar moderados em relação aos níveis atuais, mas eles são mais otimistas quanto ao preço da celulose de fibra curta em 2014 considerando as opiniões quanto ao balanço oferta/demanda.
A ordem de preferência do HSBC, entre as companhias de celulose é Klabin, Fibria e Suzano. “Continuamos preferindo a Klabin no setor na América Latina, devido a seu pipeline de crescimento sólido e ao aumento esperado na geração de Ebitda. Acreditamos que a empresa pode se beneficiar da desvalorização do Real por meio do incremento das exportações, mostrando-se resiliente relativamente a uma economia brasileira em desaceleração e com múltiplos animadores”, afirmou.
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Já em relação à Fibria, o banco disse que é seu exportador preferido de celulose, em função da alavancagem frente à desvalorização do Real, balanço robusto, autossuficiência em energia e exposição limitada a um crescimento econômico menos expressivo no Brasil.
Por fim, a Suzano continua uma aposta sólida em desalavancagem e corte de custos. “Porém, acreditamos que isso deva acontecer somente no segundo semestre de 2014, no melhor dos casos, sendo que os custos caixa devem piorar no primeiro semestre de 2014”, completou.
O preço-alvo da Klabin passou de R$ 15,00 para R$ 14,50 (preço atual está em R$10,98), o da Fibria foi de R$ 32,00 para R$ 29,00 (preço atual em R$ 24,49) e o da Suzano de R$ 12,50 para R$ 11,00 (preço atual em R$ 8,65). Todas as ações continuam com classificação overweight para o HSBC.
