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SÃO PAULO – O empresário Eike Batista e os administrados da OGX Petróleo, atual OGPar (OGXP3) fizeram uso de informações privilegiadas na negociação de ações, de acordo com documento da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) obtido pelo jornal Valor Econômico.
A investigação feita pela CVM indicou que Eike e seus administradores demoraram dez meses para informar a inviabilidade dos campos de petróleo da companhia, que só foi divulgada em julho de 2013. A comissão, apontou o jornal, apontou que os administradores falharam na divulgação de informações relevantes e Eike, sabendo dos dados, negociou ações da OGX e da OSX (OSXB3) enquanto dava declarações otimistas pelo Twitter.
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O ponto central da investigação se deu por conta da declaração de inviabilidade econômica dos campos de Tubarão Azul , Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia, em julho de 2013, após a companhia ter feito, durante dois anos, declarações otimistas sobre os campos. Contudo, desde de 2011 já se sabia de forma preliminar, de acordo com a publicação, de que os volumes e a compartimentação eram muito diferentes das estimativas iniciais.
Desta forma, ele é acusado de descumprir a Lei das SA e o artigo 13 da Instrução 358, que tratam do dever do administrador de guardar sigilo sobre informações não divulgadas da empresa e proíbem que ele as use para obter vantagem em negociação com ações. O prazo para defesa é 14 de maio.
No total, há seis processos sancionadores movidos pela CVM para apurar irregularidades nas empresas do grupo EBX.