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SÃO PAULO – O Banco Central brasileiro anunciou nesta quarta-feira (9) a criação do Laboratório Inovações Financeiras e Tecnológicas (LIFT) em parceria com a Amazon, IBM e Microsoft. Na prática, o laboratório funcionará como um viabilizador de fintechs em prol da Agenda BC+.
A iniciativa da criação do laboratório é da Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac), coordenada pelo Banco Central (BC) e apoiada por empresas de tecnologia e especialistas. Ele funcionará como uma incubadora de projetos, explicou o BC no evento oficial de lançamento.
“Startups, estudantes universitários, pequenas empresas de tecnologia, ou seja, os inovadores, devem entrar no site e propor um plano de negócio, a partir de uma lista de temas e de tecnologias, previamente definidos pela coordenação do Comitê de Gestão do Lift”, explicou a diretora de Administração do BC, Carolina de Assis Barros.
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De acordo com o presidente do BC, Ilan Goldfajn, a iniciativa visa facilitar a implantação das três frentes da chamada Agenda BC+. Elas são: i) aumentar a cidadania financeira; ii) aprimorar o arcabouço legal que rege a atuação do BC; iii) aumentar a eficiência do sistema financeiro e; iv) reduzir o custo de crédito.
Em pronunciamento, Ilan definiu o LIFT como um “espaço virtual colaborativo no qual poderão participar fornecedores de tecnologias, agentes da academia e membros da sociedade com vistas à proposição, ao desenvolvimento e à análise de projetos de inovação tecnológica especialmente aplicados à indústria financeira”.
Pesquisadores e desenvolvedores com ideias que possam ser úteis à Agenda BC+ poderão enviar projetos e terão apoio das parceiras da iniciativa privada para desenvolvê-los. O desenvolvimento dos protótipos será acompanhado por servidores do Banco Central.
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“Há um universo enorme a ser explorado e as empresas financeiras apoiadas em soluções tecnológicas, as fintechs, moldarão cada vez mais o modo de concorrência no sistema financeiro”, afirmou Ilan.
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