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SÃO PAULO – Nos últimos anos, muito tem se falado sobre os chatbots, “robôs” capazes de realizar atendimento ao cliente com a mesma excelência que seres humanos e por custos mais baixos.
Principalmente em 2017, ele foi muito adotado por e-commerces, operadoras de telecomunicações, bancos, e até companhias aéreas por ter diferenciais: não é uma ferramenta capaz somente de solucionar os problemas dos clientes, mas também de tomar ações por eles e aprofundar o primeiro contato que o atendimento tem com o consumidor.
Segundo Laerte Sabino, convidado do programa F5 desta quarta-feira (18) e um dos sócios da Icaro Tech, desenvolvedora de bots e uma das principais parceiras da IBM para o desenvolvimento do Watson no Brasil, os bots representam uma quebra de paradigma entre as operações de empresas e clientes.
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“Antes dos bots, os clientes deveriam se adaptar à interface de atendimento da empresa, e agora isso se inverteu. Os bots são personalizados, atendem a demanda dos clientes e os atendem de melhor forma”, disse.
E ainda que ele tenha se tornado assunto somente nos últimos anos, não é algo tão recente – a novidade, na verdade, é o custo de implementação dos bots, que ficou mais viável para as empresas. “Os bots são uma forma de autoatendimento, então representam uma redução de custos para a empresa. Hoje os custos são muito baixos”, explicou Sabino. “É por isso que hoje tantas empresas têm investido em ferramentas desse tipo”.
Mas os bots, por mais que sejam revolucionários para o atendimento ao público de empresas, não devem substituir completamente os humanos nessa função. Sabino explicou o porquê disso ao longo da entrevista para o programa.
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Apresentado pelo professor do InfoMoney Educação Arthur Vieira de Moraes e pelo especialista em Blockchain, sócio do Finlab e professor de finanças Gustavo Cunha, o programa vai é exibido semanalmente às quartas-feiras, às 15h. Confira a entrevista completa no player acima.