CEO de concorrente do Uber diz que em 2025 não haverá mais carros particulares

Parece que empresas como Lyft e Uber vão dominar o mercado em 10 anos

Giovanna Sutto

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SÃO PAULO – John Zimmer, fundador da startup Lyft, concorrente do Uber que não opera no Brasil, escreveu um texto longo sobre o futuro dos carros e do transporte urbano. Lá, ele afirma que, apesar de termos construído um mundo em torno de automóveis, seria ótimo se achássemos uma forma de viver sem carros. “Seria um mundo com menos transito e poluição”, afirmou. 

Com a teoria, ele sugere uma “revolução no transporte”, que irá moldar o futuro das pessoas. Segundo a ideia de Zimmer, dentro de 5 anos a maioria dos deslocamentos das pessoas será por meio de veículos autônomos.

Em parceria com a General Motors, o Lyft pretende ter uma frota de carros autônomos até 2024, sendo que já existem modelos assim em fases de testes circulando no Estados Unidos.

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Ainda mais radical do que um carro sem motorista, ele supõe que em 2025 não haverá mais carros na maioria das cidades americanas. Segundo ele, “O veículo médio é usado apenas 4% do tempo e fica estacionado 96%”.

“Um jovem da geração Y tem 30% menos tendência de comprar um carro do que alguém da geração anterior”, diz o texto. E quando o carro autônomo estiver instaurado nas cidades, com um preço inferior ao do carro comum, a maioria das pessoas vão parar de usar o carro particular por completo, de acordo com Zimmer.

Mudanças

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Zimmer acredita que essa revolução traria melhoras significativas para o meio ambiente urbano e com a forma de interagirmos com a cidade. Para ele, os carros autônomos serão uma próxima etapa da vida das pessoas, devido a tecnologia, bem como aconteceu como Netflix, Spotify e outros.

“A Tecnologia redefiniu indústrias inteiras em torno de uma realidade simples: você já não precisa possuir um produto para desfrutar de seus benefícios. Com Netflix e serviços de streaming, o DVD tornou-se obsoleto. O Spotify tornou desnecessário os CDs e MP3s . Eventualmente, vamos olhar para possuir um carro da mesma maneira”, afirma Zimmer.

Ele afirma que uma mudança total para olhar o carro como um serviço é finalmente possível, porque, pela primeira vez na história humana, temos as ferramentas para criar uma rede de transportes perfeitamente eficiente.

Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.