Em Londres, já existe uma loja de produtos para casas inteligentes

Uma geladeira da Samsung, à venda por R$ 23 mil, permite que o usuário veja os itens dentro dela através de seu smartphone

Júlia Miozzo

Publicidade

SÃO PAULO – A tecnologia que conecta os smartphones e outros dispositivos às casas, tornando-as inteligentes, já existe. A maior dificuldade é ter a estrutura necessária na residência para que isso seja possível.

A varejista inglesa John Lewis, entretanto, parece já ter uma solução: ela abriu uma loja que vende produtos para as casas inteligentes, todos controlados por um smartphone – até luz, sons e cheiros. Segundo a loja, a venda de produtos para casas conectadas cresceu cerca de 81% em 2015 no país.

Um dos itens que mais chamou atenção, como conta o CNN Money, é um refrigerador que será colocado à venda em junho. É possível escrever notas, tocar música, fazer compras e acessar a internet através da tela HD do eletrodoméstico. Com o celular, o usuário também consegue ver o que está dentro da geladeira, por meio de câmeras internas.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Outros aparelhos, como uma cafeteira , fogão, termostatos, luzes e alarmes inteligentes também estão à venda na loja, que ainda possui uma única unidade.

Grandes empresas de tecnologia, como o Google e a Apple, já entraram nesse mercado. A Apple lançou já em 2014 o HomeKit, pacote que permite a conexão de seus dispositivos às casas, enquanto o Google comprou uma das principais empresas desse mercado, a Nest Labs.

Ainda assim, essa não é uma tecnologia acessível a todas as pessoas e todos os países por uma questão de infresestrura.

Continua depois da publicidade

Brasil
No Brasil, esse mercado ainda não é tão grande: dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e da Aureside (Associação Brasileira de Automação Residencial), mostram que apenas 300 mil casas no país, das 63,3 milhões que existem, possuem essas tecnologias. Algumas construtoras já começaram a apostar nesses empreendimentos.