Conar condena oito ações publicitárias de youtubers após denúncia do Ministério Público

Todas as denúncias tiveram como base o mesmo problema 

Júlia Miozzo

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SÃO PAULO – Em reunião realizada na última semana, o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) condenou oito ações publicitárias de youtubers, anteriormente denunciadas pelo Ministério Público de São Paulo.

Todas as ações foram julgadas por um mesmo motivo: segundo o MP, a associação de marcas a conteúdos no YouTube que têm crianças como público alvo não é adequada.  

Esta não é a primeira vez que o Conar julga ações de youtubers. Na primeira reunião deste ano, o órgão puniu uma ação de Felipe Neto que oferecia, por meio de um sorteio, a oportunidade de passar um dia em sua casa; para participar, os espectadores deveriam realizar ligações telefônicas.

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Em todas as ocasiões, o Conar julga que o problema é o fato de que o patrocínio de vídeos nem sempre é sinalizado da maneira correta. No caso de Felipe Neto, o órgão ainda entendeu que as regras da promoção não estavam claras e que a mensagem do youtuber tinha “apelos imperativos impróprios para menores de idade”.

Todos os oito casos julgados tiveram a mesma sentença: alteração da peça publicitária, agravada por advertência aos anunciantes; todos os vídeos foram retirados do ar. A seguir, veja a lista completa das ações punidas: