Alimentação puxa o IPC em setembro dentro do IGP-M

De agosto para setembro, o IPC acelerou de alta de 0,02% para 0,42%

Estadão Conteúdo

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A principal contribuição para a aceleração registrada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apurado para composição do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) veio do grupo Alimentação. De agosto para setembro, o IPC acelerou de alta de 0,02% para 0,42%. No mesmo período, Alimentação saiu de -0,11% para 0,40%, puxado pelo comportamento do item carnes bovinas (de -0,37% para 2,68%).

Segundo a FGV, também foi registrado acréscimo nas taxas de variação das outras sete classes de despesas. O grupo Transportes passou de -0,03% para 0,37%, com contribuição do item gasolina (de -0,58% para 0,67%). Já Educação, Leitura e Recreação acelerou de 0,13% para 0,85%, influenciado por hotel (de -3,55% para 0,13%). O grupo Habitação, por sua vez, passou de 0,29% para 0,47%, influenciado principalmente por tarifa de eletricidade residencial (de 0,70% para 1,44%). Em Saúde e Cuidados Pessoais, que passou de 0,24% para 0,50%, o item que mais contribuiu para o movimento foi medicamentos em geral (de -0,30% para 0,18%).

O grupo Vestuário passou de -0,72% para -0,11% e a principal influência foi o item roupas (de -0,87% para -0,11%). Já em Comunicação, que saiu de -0,38% para 0,29%, a principal influência foi o item pacotes de telefonia fixa e internet (de -0,21% para 3,29%). O grupo Despesas Diversas acelerou de 0,14% para 0,22%, com contribuição de alimentos para animais domésticos (de -0,61% para 0,38%).

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As maiores influências de alta para o IPC na passagem de agosto para setembro foram tarifa de eletricidade residencial (de 0,70% para 1,44%), pacotes de telefonia fixa e internet (de -0,21% para 3,29%), refeições em bares e restaurantes (de 0,55% para 0,44%), show musical (de 4,85% para 5,39%) e aluguel residencial (de 0,62% para 0,63%).

A lista de maiores pressões de baixa, por sua vez, é composta por tomate (de -9,66% para -18,46%), tarifa de telefone residencial (de -0,93% para -1,85%), batata-inglesa (mesmo diminuindo o ritmo de queda de -25,95% para -13,88%), taxa de água e esgoto residencial (apesar do abrandamento da deflação de -0,91% para -0,51%) e mamão papaya (de -0,72% para -7,62%).

Construção

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O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) desacelerou de 0,19% em agosto para 0,16% em setembro. O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,34% em neste mês, após o avanço de 0,15% apurado na leitura do mês anterior. O índice relativo a Mão de Obra, por sua vez, permaneceu estável (0%), após ficar em 0,23% em agosto.

Entre as maiores influências de baixa do INCC-M de setembro estão vergalhões e arames de aço ao carbono (de -0,20 para -0,39%), tubos e conexões de ferro e aço (de 0,03% para -0,28%), massa corrida para parede – PVA (de -0,09% para -0,39%), compensados (de -0,21% para -0,26%) e ferragens para esquadrias (de -0,69% para -0,09%).

Já entre as maiores influências de alta estão elevador (de 0,51% para 1,07%), cimento portland comum (de 0,22% para 0,81%), tubos e conexões de PVC (de -0,04% para 1,31%), argamassa (de 0,41% para 0,98%)e projetos (de 0,05% para 0,45%).