6 passos para se reeducar financeiramente na volta ao segundo semestre

O período de férias sempre deixa resquícios, principalmente na questão financeira

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SÃO PAULO – Apesar de o brasileiro sair de férias, tradicionalmente, entre dezembro e janeiro, muitos pais aproveitam as férias escolares de inverno para passar uns dias com os filhos. Com a volta às aulas, a rotina também volta ao normal; os compromissos, os horários, tudo nos eixos novamente.

No entanto, o período de férias sempre deixa resquícios, principalmente na questão financeira. Por isso, segundo o educador financeiro Reinaldo Domingos, essa é uma ótima oportunidade para toda a família promover uma mudança de hábitos e se reeducar financeiramente.

“Alguns descontroles e impulsividades que cometemos nesses dias em que as crianças estão em casa acabam tendo reflexo agora, quando a fatura chega e temos ciência do tamanho das dívidas”, afirma.

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Veja como retornar desse período de folga sem sentir no bolso:
 
1- Faça um diagnóstico financeiro: anote todas as despesas ao longo de 30 dias, separando por categorias, pois, dessa maneira, é possível ter uma visão ampla e minuciosa, ao mesmo tempo, dos gastos recentes, podendo diminuir ou até cortar os excessos e supérfluos;

2- Planeje-se: muitas famílias acabam se encontrando em situações de endividamento após as férias, porque não se planejam corretamente. Portanto, comecem a programar as próximas férias a partir de agora, ver o que gostariam de fazer e a já juntar dinheiro, para não ficar meses depois pagando parcelas intermináveis e comprometendo o orçamento financeiro;

3- Levem as crianças para comprar material: ao contrário do que muitos especialistas dizem, a minha recomendação é que os adultos levem sim junto com eles as crianças para pesquisarem os materiais escolares. Essa é uma ótima oportunidade para ensiná-las a comprar com consciência e colocar em prática os ensinamentos da educação financeira;

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4- Não tenha vergonha de negociar: muitas pessoas têm dificuldade em pedir desconto ou tentar alguma condição de pagamento melhor, mas a negociação é uma prática natural e que dá bons resultados;

5- O barato pode sair caro: nem sempre o que é mais barato é a melhor opção para economizar, porque, conforme for, pode quebrar/rasgar/desgastar com muito mais facilidade, fazendo com que se tenha que comprar outro produto em um curto espaço de tempo. Analise bem as opções e compre o melhor custo-benefício.

6- Recicle e reutilize: dê uma boa olhada no material utilizado até o momento e veja o que consegue ser reutilizado ou reciclado. Chame as crianças para essa atividade, pode ser divertido, além de sustentável e econômico. Se tiver mais de um filho, o material didático, por exemplo, se bem cuidado, pode passar do mais velho para o mais novo.