Brasileiros poderiam ter quase R$ 2 mil a mais se vendessem produtos usados

Pesquisa mostra que mercado de venda de usados no Brasil tem potencial financeiro de R$ 105 bilhões

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SÃO PAULO – Todo mundo tem alguns itens que não usa mais, seja um celular antigo, brinquedo, aparelho de som, roupas, entre outros. Uma pesquisa realizada pelo IBOPE, encomendada pelo site OLX, mostra que os brasileiros poderiam ter quase R$ 2 mil a mais na conta se vendesse esses produtos que estão sem uso.

O levantamento descobriu que 38% dos brasileiros possuem itens sem uso que poderiam ser comercializados, o que representa um potencial financeiro de R$ 105 bilhões para o segmento de venda de usados no país, com um ticket médio de R$ 1.864,16 por pessoa.

Cada pessoa que possui usados com potencial de venda acumula uma média de dois produtos com essas características, que somam um total de 124 milhões de itens

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O segmento de moda e beleza lidera o ranking de usados, citado por 44% dos indivíduos consultados, seguido por bebê e criança (43%), eletrônicos, celulares e informática (40%), decoração e itens para casa (19%), música, arte e lazer (17%), esportes (7%),  agropecuária (7%), veículos (5%) e indústria e comércio (1%).

Quando se trata de produtos eletrônicos, a população guarda em casa ao todo um potencial financeiro de R$ 12 bilhões, sendo que os smartphones são os itens usados mais numerosos, com 26%.

“A receita de R$ 105 bilhões que poderia ser gerada com a comercialização dos itens sem uso, que estão acumulados na casa das pessoas, é mais do que três vezes o faturamento do segmento de ecommerce no país em 2014, que foi de R$ 35,8 bilhões”, afirma Marcos Leite, Chief Commercial Officer da OLX Brasil.

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Metodologia
O estudo foi realizado com 2.002 pessoas, com mais de 16 anos. Do total da amostragem, 53% são mulheres, 27% têm idades entre 25 a 34 anos, 21% entre 35 a 44 anos e 19% entre 16 a 24 anos. Quanto ao perfil econômico, entre os usuários que possuem itens usados, 55% estão na classe C, 30% na classe B e 12% nas classes D e E, e 2% na classe A.

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