Setor de planos de saúde lidera ranking de reclamações do Idec

O segundo lugar, responsável por 15,33% dos registros, fica com o segmento de serviços financeiros

Júlia Miozzo

Publicidade

SÃO PAULO – Segundo o balanço anual feito pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), o segmento de planos de saúde assume a liderança dos atendimentos feitos em 2014 pelo terceiro ano consecutivo, seguido pelo segmento de serviços financeiros e o de telecomunicações.

Foram registradas 11.161 demandas no total, das quais 4.688 referem-se a dúvidas sobre os processos judiciais, sobretudo o de planos econômicos.

Quanto à insatisfação entre os associados, as queixas sobre planos de saúde também ocupam o primeiro lugar, com 19,83%, sendo as reclamações mais frequentes sobre os reajustes abusivos e negativa de cobertura. O segundo lugar, responsável por 15,33% dos registros, fica com o segmento de serviços financeiros, assim como em 2012 e 2013.

Exclusivo para novos clientes

CDB 230% do CDI

Destrave o seu acesso ao investimento que rende mais que o dobro da poupança e ganhe um presente exclusivo do InfoMoney

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Em 2014, a terceira posição do ranking de atendimentos foi assumida pelas dúvidas e queixas sobre telefonia móvel e fixa, TV por assinatura e banda larga, com 13,71% dos atendimentos. Em seguida, com 12,72% das demandas, fica o tema de produtos (eletroeletrônicos, medicamentos, etc) que em 2013 ocupava a terceira posição. Os quatro assuntos correspondem a 61,59% dos atendimentos feitos pelo Idec em 2014.

Os três setores que lideram o ranking de reclamações são regulados por órgãos federais: a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Banco Central e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), respectivamente. “Para o Idec, é sinal de que a atuação das agências não tem sido eficiente para coibir abusos contra o consumidor. Continuaremos empenhados em cobrar regras melhores e mais fiscalização das agências, a fim de proteger os consumidores”, explica Elici Bueno, coordenadora executiva do Instituto.