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SÃO PAULO – O advogado Marco Antônio Silva conseguiu na justiça o que a grande maioria dos paulistas (e agora cariocas e mineiros) gostariam: a proibição de que a Sabesp interrompa o fornecimento de água à sua casa, na Vila Medeiros, zona norte de São Paulo, mostra a Folha de S. Paulo nesta sexta-feira (30).
Caso descumpra a decisão da justiça, a Sabesp terá que pagar uma multa de R$ 200 por dia. A Sabesp instalou um aparelho para medir a pressão da água que chega ao imóvel para garantir que a pressão não seja reduzida. No seu bairro, a pressão é reduzida todos os dias das 13h até às 4h.
O advogado foi precavido, entrando com a ação em maio de 2014. Ele argumentou que não poderia ter cortes sem aviso, enquanto a Sabesp não decretasse oficialmente um racionamento – o que já ocorreu.
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Ainda em maio uma liminar garantiu o seu pedido e o aparelho foi instalado. A sentença em primeira instância confirmou a liminar em 29 de dezembro – com a crise já totalmente desenhada. “Muitos consumidores deveriam ter feito o mesmo que eu desde o começo”, disse o advago à Folha de S. Paulo.
Com isso, só ele na rua tem água com pressão o tempo todo. A Sabesp deverá recorrer à decisão – informando que “neste momento crítico, o interesse coletivo deve vir acima do interesse particular”.
