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SÃO PAULO – Na última segunda-feira (8), a Receita Federal liberou a consulta ao último lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2014. Os contribuintes poderão sacar o dinheiro a partir do dia 15 de dezembro.
O sétimo lote totaliza mais de R$ 1,6 bilhão, que será distribuído para 1,427 milhão de contribuintes. Apesar do alívio de saber que não está na malha fina do Fisco, aqueles que irão receber o dinheiro agora vão passar por uma saia justa: decidir se vai poupar, gasta ou pagar as contas com a quantia.
Vale ressaltar que o final do ano é um dos mais complicados para se planejar as finanças. Pois, além dos gastos com as festas e presentes da Natal e Ano Novo, muitos aproveitam a época para viajar; já em janeiro é preciso começar a pensar nos gastos com IPTU, IPVA, matrícula e material escolar, entre outras obrigações.
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Para o educador financeiro José Vignoli, como esse dinheiro da restituição não era tão esperado, não tem motivo para o consumidor sair gastando-o. “O final de ano já deveria estar planejado, levando em conta o 13º salário e as dívidas que precisam ser paga”, explica.
Para Vignoli, se a pessoa estiver endividada, o dinheiro deve ser usado para quitar os débitos. “Não é vantajoso ficar pagando os juros das dívidas, por isso, quanto mais rápido conseguir se livra delas, melhor é.”
O dinheiro também pode ser vantajoso para quem não está endividado, até tem uma reserva para emergência, mas vai precisar sacar desse dinheiro para pagar as contas de início de ano. O educador recomenda que a restituição do IR seja programada para o pagamento dos impostos, preservando, assim, a poupança. “Se possível, o ideal é que a quantia seja guarda para planos futuros”, completa Vignoli.
