7 erros financeiros que te impedem de ficar rico

De acordo com o educador financeiro Edward Claudio Júnior, enriquecer exige objetivos bem definidos e disciplina

Luiza Belloni Veronesi

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SÃO PAULO – Se já é difícil fechar as contas no final do mês, imagine então acumular fortuna e se tornar, um dia, milionário. A tarefa não é fácil, mas não impossível.

De acordo com o educador financeiro Edward Claudio Júnior, enriquecer exige objetivos bem definidos e disciplina. Mas, alguns erros que a maioria das pessoas comete podem comprometer seu orçamento mensal e deixar cada vez mais longe o sonho de se tornar rico. Confira abaixo quais são eles e se você está sabotando suas chances de conquistar a independência financeira:

1 – Não conhecer os próprios números. Quantas vezes você já se perguntou para onde foi seu dinheiro ao se deparar com sua conta bancária? Segundo Cladio Jr., não saber exatamente os seus gastos é o primeiro erro. “A maioria não sabe para onde vai seu dinheiro. As pessoas não têm consciência do quanto gasta todo mês e para onde seu dinheiro vai.”

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Para não cair nesta armadilha, o educador recomenda anotar durante 30 dias tudo o que gasta. “Listando todos os gastos do mês te dá uma boa noção do que é essencial e onde pode cortar gastos.”

2 – Gastar mais do que recebe. Atrelado ao primeiro erro, quando você não sabe ao certo a renda e gastos, é mais fácil fechar a conta no vermelho ao final do mês. Para fugir deste erro, faça uma planilha de tudo o que entra, como o salário, e tudo o que sai, que seriam os gastos.

3 – Não definir seus objetivos financeiros. Há aqueles que definem o plano, mas não sabem exatamente o que querem, outros sonham alto, mas não sabem como realizá-lo. Definir um objetivo e como alcançá-lo é outro passo importante enriquecer. Para isso, quanto mais detalhado o plano, melhor. “É preferível fazer metas mensais, qual quantia você pretende alcançar e em quanto tempo.”

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4 – Guardar dinheiro com o que sobra no fim do mês. Segundo Edward, outro erro comum é poupar apenas com o que sobrar ao final do mês e não ver a meta mensal como mais uma conta. Nada adianta planejar detalhadamente seus objetivos e não tirá-los do papel. Se você precisa poupar uma quantia a cada mês, é preciso reservar o dinheiro já no começo dele, para não ter chances de cair em tentação e gastá-lo com outra coisa.

5 – Passar tudo no crédito. A maior facilidade (e cilada) é passar a maioria das compras no crédito. “Você perde a noção dos seus gastos e a chance de não conseguir honrar com o pagamento ao final do mês aumenta consideravelmente”. A situação se complica ainda mais para quem paga a fatura mínima com o objetivo de não ficar inadimplente e se assusta com a fatura do próximo mês, já que a dívida vem com juros de 12%. “Tirando financiamentos maiores, como a casa própria, o melhor é se planejar e adquirir o produto à vista.”

6 – Confiar plenamente no gerente de banco. “As pessoas precisam ter cuidado ao consultar gerentes de bancos, porque como o nome sugere, eles são gerentes dos bancos, e não seus”, disse o educador. “Com algumas exceções, o gerente pode ‘empurrar’ investimentos ou solução financeira para cumprir as próprias metas e não orientar o cliente”. Também há aqueles que vendem “fórmulas milagrosas” de fazer dinheiro ou fundos que rendem juros absurdos ao ano.

A melhor saída é procurar profissionais não atrelados às instituições financeiras, como consultores financeiros ou agentes autônomo de investimento, que poderão encontrar a melhor solução de acordo com o perfil do cliente, com suas metas e o prazo para resgatar o dinheiro.

7 – Falta de educação financeira. A pessoa que não é educada financeiramente fica à mercê de todos os erros acima, além das propagandas que levam as palavras mágicas “promoção” e “liquidação”. “Quando a pessoa é descontrolada financeiramente, ela nem sabe ao certo o motivo que a fez comprar algo e se arrepende assim que chega em casa”, disse o educador.