Endividado ou inadimplente: entenda a diferença

Quando se fala em educação financeira, um assunto gera bastante questionamento: ter dívidas é sempre ruim?

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Quando feito de forma consciente, o uso do crédito é bastante positivo, e necessário, principalmente na realização de alguns sonhos, quando envolvem bens de maior valor, tais como: 

-comprar uma casa;

– comprar carro;

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– adquirir um eletrodoméstico, como fogão ou geladeira;

– trocar sua TV por uma mais moderna.

Quando você faz um financiamento, ou usa o seu cartão de crédito, está assumindo uma dívida. Portanto, endividado é aquele que tem uma dívida a pagar.  Por exemplo: se você tem prestações do carro a pagar, ou financiou seu apartamento, você está endividado. Tem os prazos de pagamento sob controle e suas contas em dia, mas tem dívida. Neste caso, o crédito tomado de forma consciente e planejada, lhe permite realizar o que deseja. 

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Há parcelas em atraso?
Agora, se você deixou de pagar alguma parcela do seu financiamento, ou mesmo perdeu o prazo de alguma conta, fatura do cartão ou vencimento do condomínio, por exemplo, isso significa que você está inadimplente: tinha uma dívida a cumprir, um compromisso financeiro, mas não o fez. Costuma-se considerar inadimplência as dívidas em atraso por mais de 90 dias.

Dívidas mais comuns
Segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), em sua Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), o percentual de famílias que relataram ter dívidas entre cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro alcançou 63% em julho de 2014, aumentando em relação aos 62,5% observados em junho de 2014 e diminuindo em relação aos 65,2% de julho de 2013.

O percentual de famílias inadimplentes apresentou queda na comparação mensal, passando de 19,8% para 18,9% do total. Houve redução também em relação a julho de 2013, quando esse indicador alcançou 22,4% do total.

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Dívidas sob controle
Para que o consumidor não perca o controle de suas contas, os planejadores financeiros recomendam nunca comprometer mais de 30% da sua renda líquida em financiamento.

Relacione suas dívidas em sua planilha de orçamento, para lembrar sempre que esses compromissos financeiros existem e podem impactar no seu bolso. Controle suas contas!