7 hábitos que fazem você perder dinheiro à toa

O consultor financeiro André Massaro explica quais são esses hábitos e como perdê-los

Giovanna Sutto

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SÃO PAULO – Muitas pessoas têm dificuldades em manter uma estabilidade financeira e, para reverter situações como essa, a receita é conhecida: gastar menos do que ganha, poupar parte do seu salário mensal e investir o que sobrar em uma aplicação financeira que seja adequada ao seu perfil. Mas já deve ter ouvido falar sobre algo parecido.

Se na teoria parece simples economizar e ficar dentro do orçamento, na prática perder dinheiro à toa é muito mais fácil – e, por consequência, ter essa estabilidade financeira fica cada vez mais difícil.

Assim, conversamos com o consultor financeiro, André Massaro, que elencou uma lista de 7 hábitos que geralmente temos que nos fazem perder dinheiro – sem precisar.

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Confira a lista:

1. Não acompanhar as próprias despesas através do extrato da conta

Segundo Massaro, esse pode ser um erro porque pequenos valores podem acabar passando, como cobranças automáticas, contas que podem ser cobradas indevidamente ou benefícios que deveriam ter sido cancelados e não foram, por exemplo. “As pessoas devem olhar a movimentação financeira para tomar consciência dos gastos diários que têm”, afirma Massaro. Sem esse hábito, você perde o controle do orçamento e acaba gastando dinheiro a mais sem necessidade.

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2. Não verificar a nota fiscal

O especialista afirma que a possibilidade de erro humano existe, por isso, conferir nunca é demais. “Olhar as notas de supermercado e compras diversas é sempre uma ótima dica para evitar qualquer erro e gasto a mais”, afirma.

3. Contratar de serviços que não são utilizados

Massaro explica que muitas pessoas perdem dinheiro com serviços como TV a cabo, academia e serviços bancários com mais benefícios do que realmente precisam. “Se a pessoa tem um pacote de TV a cabo mais completo, e só usa uns poucos canais ou usa mais a TV aberta, não faz sentido pagar a mais. Ou as pessoas que pagam mensalidade da academia e só usam a esteira, se encaixam na mesma situação”, exemplifica o especialista. Segundo ele, o ideal é adequar esses serviços à sua realidade para não perder dinheiro sem precisar.

4. Não usar o dinheiro investido

Não sacar o dinheiro que está investido quando a conta ficar negativa é um erro que poderia ser evitado, segundo Massaro. “A pessoa prefere ficar com a conta negativa do que retirar uma parte do dinheiro investido. A prioridade é sanar os débitos”, explica. Sem contar que o dinheiro deve ser um meio e não fim, afirma. “Ficar guardando dinheiro e nunca usar não faz sentido. Uma despesa emergencial é um bom motivo para sacar uma parte do dinheiro investido”, diz. 

5. Investir mal

O especialista explica que investir mal é colocar seu dinheiro na poupança ou em títulos de capitalização, que rendem menos que a inflação e são opções ruins quando comparadas com as possibilidades de renda fixa, por exemplo. “É uma questão de custo de oportunidade, você poderia estar ganhando mais, com um nível de segurança no investimento maior, mas escolhe colocar seu dinheiro em um investimento que pode fazer você perder dinheiro”, afirma Massaro. Segundo ele, você deve procurar corretoras ou shoppings financeiros para saber qual a melhor opção para o seu perfil. 

6. Fazer seguros de coisas de baixo valor

“Pagar o seguro de um produto serve para aquilo que não podemos repor”, afirma Massaro. Segundo ele, seguros de valores mais baixos como celular e cartão de crédito são simplesmente desnecessários, visto que produtos assim podem ser substituídos e o cartão de crédito, por exemplo, já tem um seguro incluso sem a cobrança de taxa. O valor pago a mais apenas agiliza o serviço. “Devemos pagar seguro naquilo que for mais caro, como carro, casa e coisas de valor alto”, explica.

7. Ser mão aberta por exibicionismo

“Existem aquelas pessoas que fazem questão de pagar tudo, não porque realmente podem, mas porque acham que fazendo isso vão impressionar os demais ao redor”, conta Massaro. “Não existe pior maneira de perder dinheiro sem precisar”, finaliza. Claro, não é preciso trabalhar com os extremos e não pagar nada nunca, mas é bom ter um equilíbrio e consciência do orçamento.

Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.