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SÃO PAULO – Desde o ano passado, o mosquito Aedes aegypti é uma preocupação de saúde pública e do governo, principalmente por conta do vírus Zika, o responsável pelos mais de 320 casos de microcefalia no país.
Além das campanhas de incentivo ao combate ao mosquito, o governo já está colocando em prática outras medidas para reduzir o impacto do vírus: na última segunda-feira (25) o ministro da Saúde, Marcelo Castro, afirmou que o governo vai distribuir repelentes de mosquitos gratuitamente a grávidas que participam do Bolsa Família, mais de 400 mil em todo o Brasil.
O Ministro ainda falou sobre ação envolvendo mais de 220 mil homens das Forças Armadas que está sendo planejada para o próximo dia 13, em que “visitarão casa por casa do Brasil”, segundo o Ministro, para orientar famílias a participar do combate ao Aedes aegypti. Castro afirmou que o governo “não vai economizar nada” no combate ao mosquito.
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Na última terça-feira (26), o Estado de S. Paulo divulgou um acordo entre Brasil e Estados Unidos para produzir a tão falada vacina contra o vírus forma mais eficaz de prevenir a população da doença. Entretanto, ela não estará disponível tão cedo: a expectativa é de no mínimo três anos para que todos os testes e produção sejam finalizados; normalmente, a média de tempo para que uma vacina fique pronta é de até dez anos.
O jornal também afirmou que nesta quarta-feira (27), em Genebra, Suíça, o chefe da delegação brasileira da OMS (Organização Mundial da Saúde), Jarbas Barbosa, reuniu-se com representantes dos EUA para firmar o acordo em que ambas as partes comprometem-se a acelerar os trabalhos da vacina. “Nossa meta é encurtar esse prazo de forma importante”, disse Barbosa, também presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Ele também afirmou que a cooperação entre os países já iniciou.