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Bondade? Governo pode aceitar reajuste de 6,5% no Imposto de Renda

A presidente Dilma Rousseff tem tido bastante dificuldades com o Congresso e com as centrais sindicais

Felipe Moreno

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SÃO PAULO – Depois de passar semanas afirmando que não havia espaço para um reajuste de 6,5% na tabela do Imposto de Renda 2014, o governo começou a cogitar esta possibilidade, mostra O Tempo. Com as prováveis derrotas no congresso em mente, o governo pode ceder neste ponto para tentar recuperar algum apoio político. 

A presidente Dilma Rousseff tem tido bastante dificuldades com o Congresso e com as centrais sindicais, sobretudo após algumas medidas de ajuste fiscal que restringiram o acesso à alguns benefícios trabalhistas.

Dilma havia vetado um reajuste de 6,5% na tabela do IR em janeiro, após aprovação pelo congresso em dezembro. Com isso, parte do governo – a equipe econômica – manteve sua expectativa de manter a tabela de 4,5%, enquanto outra pode ceder em troca de apoio.

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Uma correção da tabela em 4,5% custaria aos cofres do tesouro R$ 5,3 bilhões em 2015, ao passo que o reajuste de 6,5% custaria R$ 7 bilhões.

Depois do veto de Dilma ao reajuste de 6,5%, o governo prometeu enviar uma nova medida provisória com a correção de 4,5% – o que ainda está para acontecer. Agora, o congresso ameaça derrubar o veto ao reajuste de 6,5%.

Contudo, o governo pode aceitar a correção mais elevada para evitar uma derrota no Congresso. No governo, Joaquim Levy, ministro da Fazenda, continua contra um reajuste mais forte – mostrando preocupações com o ajuste fiscal.