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Refis menor reflete economia fraca, avalia o Banco Fator

O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, exemplificou a entrada abaixo do esperado de recursos provenientes do Refis, que ficou em R$ 1,637 bilhão, contra estimativa de R$ 2,200 bilhões

Estadão Conteúdo

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Os dados da arrecadação de impostos de setembro corroboram a avaliação de fraqueza da economia, na opinião do economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves. Ele citou como exemplo a entrada abaixo do esperado de recursos provenientes do Refis, que ficou em R$ 1,637 bilhão, contra estimativa de R$ 2,200 bilhões da própria Receita Federal. “No fundo, quando a atividade está fraca, piora o Refis e também os impostos correntes”, afirmou.

De acordo com a Receita Federal, o total arrecadado em setembro somou R$ 90,722 bilhões, após R$ 94,378 bilhões em agosto. O resultado ficou perto do aguardado pelo Banco Fator, de R$ 91,286 bilhões. “Não tem novidade. Só confirma o esperado, de que a arrecadação está desacelerando”, avaliou.

O dado menos ruim, segundo Lima Gonçalves, é o de que, de janeiro deste ano na comparação com igual período de 2013, o total arrecadado vem se mantendo no mesmo nível. “Confirma a ideia de atividade bem fraca, que é o que todo mundo está enxergando, de um PIB mais perto de zero do que de 1%”, disse.