Receita cobra R$ 907 mil de Dunga por imposto não pago, diz jornal

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Dunga é acusado de não pagar imposto sobre dinheiro movimentado no exterior em 2002

Luiza Belloni Veronesi

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SÃO PAULO – O novo técnico da seleção brasileira, Dunga, está sendo cobrado pela Receita Federal em, pelo menos, R$ 907 mil pela suspeita de não ter pago imposto sobre uma quantia movimentado no exterior em 2002. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, Dunga já perdeu na instância interna da Receita e, em novembro de 2013, teve recurso negado no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) do Ministério da Fazenda.

O imposto cobrado pela Receita inclui o imposto de renda que supostamente o treinador não pagou (R$ 325 mil), mais duas multas e juros. O Carf afirmou ao jornal que há indícios de que Dunga se valeu de operações financeiras inexistentes para pagar menos impostos.

O treinador negou as acusações e disse que o dinheiro foi um pagamento recebido por um empréstimo que ele havia concebido, quatro anos antes, ao clube japonês Júbilo Iwata, em que atuou entre 1995 e 1998. Dunga afirma que o clube havia usado os recursos do empréstimo para pagar à empresa de marketing Image Promotion Company os direitos de imagem do próprio Dunga, em 1998 – a empresa detinha os direitos de imagem do atleta. Em 2002, segundo ele, o clube devolveu o empréstimo.

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O ex-atleta afirma que não teria que ter pago imposto sobre essa transação porque não houve “acréscimo patrimonial”. Segundo a explicação, o atual técnico recebeu de volta os mesmos US$ 270 mil emprestados. No entanto, Dunga não conseguiu comprovar a transação com o Júbilo Iwata.