Parcelamento sem juros não vai acabar, diz presidente do Banco Central

Goldfajn disse ainda que o governo quer estimular as fintechs para aumentar a competitividade no mercado financeiro e reduzir os juros cobrados nos créditos oferecidos ao consumidor

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que o parcelamento sem juros no cartão de crédito “não vai acabar”.

“O parcelado sem juros não vai acabar. O que nós gostaríamos é de oferecer produtos a mercado, alternativos, que fossem capazes de reduzir a parcela que o consumidor vai pagar. Se tiver um produto que ofereça uma parcela menor, perfeito”, respondeu a senadores em audiência na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado na terça-feira (10) 

Goldfajn disse ainda que o governo quer estimular as fintechs para aumentar a competitividade no mercado financeiro e reduzir os juros cobrados nos créditos oferecidos ao consumidor. 

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O presidente do Banco Central disse que o objetivo da instituição é “acatar, de forma estrutural, não voluntariosa, todas as causas que tornam o custo de crédito alto no Brasil”.  As causas citadas por Goldfajn são o alto custo operacional e regulatório, a falta de boas garantias, a necessidade de mais informação no sistema, os subsídios cruzados, os altos compulsórios, a necessidade de estimular a concorrência, entre outros. 

Goldfajn destacou a queda de 6,5 pontos percentuais da taxa média cobrada no mercado de crédito em relação ao pico atingido em 2016 e também o recuo no spread cobrado pelos bancos. “Isso não significa que estamos satisfeitos com a velocidade da queda. Queremos que a redução seja mais rápida, para que tenhamos logo crédito mais barato para famílias e empresas”, disse. 

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