Quanto ficou o juro cobrado por Itaú, Bradesco e BB após o novo corte da Selic

O Itaú informou que repassará integralmente o corte aos clientes a partir de 13 de dezembro

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central cortou a taxa básica de juros ao menor patamar histórico, conforme já era esperado pelo mercado financeiro. A Selic foi reduzida em 0,5 ponto percentual e recuou de 7,5% ao ano para 7% aa. É o 10º corte consecutivo. 

Diante do novo patamar, alguns bancos já anunciaram taxas menores também em suas linhas de crédito. O Itaú informou que repassará integralmente o corte aos clientes a partir de 13 de dezembro, de acordo com o perfil de cada um e do histórico com o banco. 

Para pessoa física haverá redução nas taxas do empréstimo pessoal (de 2,19% para 1,48% ao mês) e no cheque especial (2,10%/mês). Para micro e pequenas empresas, serão alteradas as taxas do capital giro e cheque especial.

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Para veículos, o banco afirma que já vem reduzindo ao longo do ano a taxa de financiamento, convergindo com a queda da Selic.

O Bradesco informou apenas que irá repassar o corte para as principais linhas de crédito de pessoa física e pessoa jurídica. 

O Banco do Brasil anunciou corte para as linhas de crédito imobiliário, para veículos e também para pessoas jurídicas a partir de segunda-feira (11). Para veículos novos e seminovos a taxa mínima passará de 0,99% para 0,95% ao mês, para operações contratadas via canal aplicativo.

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Para as linhas de empréstimo pessoal, a taxa mínima será reduzida de 3,10% para 3,06% ao mês, para aqueles que recebem proventos pelo Banco. Nos empréstimos em que o cliente oferece seu imóvel como garantia, as taxas praticadas pelo Banco do Brasil serão reduzidas de 1,44% para 1,40% ao mês, na faixa mínima, e de 1,90% para 1,86% ao mês, no patamar máximo. 

Para pessoa jurídica, as taxas mínimas na linha de desconto de cheque passarão de 1,19% para 1,15% ao mês. Os juros para a linha BB Giro Digital também ficarão mais baixos, saindo de 2,51% para 2,47%. A taxa mínima para antecipação de crédito ao lojista passa de 1,18% para 1,14% ao mês, no menor intervalo.