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SÃO PAULO – Após decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de reduzir a taxa Selic em 0,75 ponto percentual nesta quarta-feira (11), cortando a taxa de juros para 13%, alguns bancos brasileiros acompanharam a mudança e anunciaram a redução dos juros para suas linhas de crédito.
Entre os bancos que anunciaram a medida está o Bradesco, que afirmou em comunicado reduzir a taxa mínima da linha de Crédito Pessoal de 2,84% para 2,78% ao mês e a máxima de 7,78% para 7,72% ao mês; a modalidade CDC Veículos também teve redução, de 1,65% para 1,50% ao mês e de 3,66% para 2,99%, taxa mínima e máxima, respectivamente. A taxa mínima do cheque especial passou de 1,65% para 1,50%.
Linhas de financiamento para empresas também tiveram corte nos juros. As taxas de juros do rotativo de todo o portfólio de cartões de crédito do banco também foram reduzidas, em seis pontos base. Segundo o banco, todas as novas taxas de juros passam a valer na próxima segunda-feira (16).
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O BB também anunciou, em nota, a redução dos juros em linhas de crédito para pessoas físicas e jurídicas, sendo a maior delas, de 4 pontos percentuais, no rotativo de cartão de crédito. No caso do cheque especial, a redução foi de 0,09 p.p. ao mês. Três linhas para empresas (Desconto de cheques, Antecipação de crédito ao lojista e Desconto de títulos) tiveram redução média de 0,25 p.p. ao mês.
Segundo o banco, as novas taxas de empréstimos e financiamentos estarão disponíveis também a partir da próxima segunda-feira (16).
O presidente do Santander, Sérgio Rial, também divulgou nota sobre o posicionamento do banco após o Copom, embora não tenha especificado de quanto foi a redução e em quais linhas.
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“O Santander acredita que deve assumir, juntamente com outras instituições financeiras, um papel protagonista na recuperação da atividade econômica. Para isso, é necessário reposicionar as taxas de juros frente à nova realidade inflacionária, que seguramente permitirá que o Banco Central conduza o Brasil rumo a juros de um dígito”, disse o presidente.
Procurada pelo InfoMoney, a Caixa Econômica Federal não se pronunciou sobre nenhuma mudança até o momento de publicação.