Alta da inadimplência é puxada por famílias de renda menor, diz CNC

Na comparação de agosto deste ano com igual mês de 2014, o porcentual de famílias com contas ou dívidas em atraso passou de 21,2% para 25,2%

Estadão Conteúdo

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A alta da inadimplência, que tem sido constante desde março conforme a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), é puxada pelos consumidores de renda menor, destacou Marianne Hanson, economista da entidade.

Na comparação de agosto deste ano com igual mês de 2014, o porcentual de famílias com contas ou dívidas em atraso passou de 21,2% para 25,2%, na faixa de renda acima de dez salários mínimos. Já nas famílias com renda superior a dez salários, a variação foi bem menor, de 9,7%, em agosto do ano passado, para 9,9% agora.

“O perfil de endividamento na faixa de renda mais baixa é pior, com dívidas mais caras. E, normalmente, quando piora o mercado de trabalho, o desemprego atinge primeiro os trabalhadores que ganham menos”, afirmou Marianne.