Taxa de juros para pessoas físicas sobe e atinge maior valor desde novembro de 2012

Segundo dados da Anefac, a taxa de juros média geral para pessoa física ficou em 5,51% ao mês, em agosto

Publicidade

SÃO PAULO – No mês passado, a taxa de juros média geral para pessoa física apresentou avanço de 0,03 ponto percentual, passando de 5,48% ao mês, em julho, para 5,51% ao mês, em agosto. Segundo dados divulgados pela Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), nesta quinta-feira (12), este é o maior resultado desde novembro do ano passado.

Consideradas as seis linhas de crédito utilizadas pelo consumidor e analisadas pela Anefac, apenas o cartão de crédito-rotativo se manteve estável, em 9,37% ao mês. As outras cinco foram elevadas ficando da seguinte forma:

Juros do comércio: de 4,10% a.m. para 4,11% a.m.

Exclusivo para novos clientes

CDB 230% do CDI

Destrave o seu acesso ao investimento que rende mais que o dobro da poupança e ganhe um presente exclusivo do InfoMoney

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Cheque especial: de 7,77% a.m. para 7,81% a.m.

CDC – bancos – financiamento de automóveis: de 1,58% a.m. para 1,61% a.m.

Empréstimo pessoal – bancos: de 3,08% a.m. para 3,10% a.m.

Continua depois da publicidade

Empréstimo pessoal – financeiras: de 6,99% a.m. para 7,03% a.m.

Juros e Selic
Ainda conforme a Anefac, considerando todas as reduções e elevações da taxa Selic, a taxa básica de juros, promovidas pelo Banco Central desde julho de 2011, houve uma redução da Selic de 3,50 pontos percentuais, ao sair de 12,50% ao ano em julho de 2011 para 9% ao ano em agosto de 2013. No mesmo período, a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma redução de 30,87 pontos percentuais, de 121,21% ao ano em julho de 2011 para 90,34% ao ano no mês passado.

Na opinião do coordenador de estudos econômicos da Anefac, Miguel Ribeiro de Oliveira, é provável que as taxas de juros das operações de crédito voltem a ser elevadas nos próximos meses, tendo em vista os atuais indicadores de inflação mostrando pressões inflacionárias, bem como o fato do índice oficial de inflação estar bem acima do centro da meta do BC, o que deve levar a uma nova elevação da Selic.