Como fazer transações financeiras internacionais? Proteste explica

 A Proteste explica que a escolha da melhor opção pode variar de acordo com a situação e, na maioria das vezes, será preciso considerar diversos fatores

Weruska Goeking

Publicidade

SÃO PAULO – Para quem tem parentes no exterior, pretende viajar ou está morando em outro país, a necessidade de realizar transações financeiras internacionais é recorrente, seja com o objetivo de enviar ou de receber recursos de fora do Brasil.

No entanto, existem taxas que devem ser avaliadas antes de decidir pela melhor opção, assim como a mais segura para transações internacionais. A Proteste explica que a escolha da melhor opção pode variar de acordo com a situação e, na maioria das vezes, será preciso considerar fatores como a periodicidade dos envios, a finalidade, a quantia, a urgência e se a pessoa que envia e a que recebe possuem conta bancária e em qual banco.

Atualmente, as opções mais comuns disponíveis no mercado são: 

Masterclass Gratuita

Rota Liberdade Financeira

Aprenda a investir e construa um patrimônio do zero com o treinamento exclusivo do InfoMoney

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Cartão de débito

Nesta opção, basta desbloquear a função débito e saque no exterior, ter saldo na sua conta do Brasil ou depositar em reais na conta de quem vai sacar. Além do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de 6,38% por operação, geralmente é cobrada taxa por saque, alerta a Proteste.

Cartão de crédito

Essa opção é desvantajosa porque, além do IOF de 6,38%, utiliza o câmbio no vencimento da fatura e não o do dia em que o cartão foi utilizado. Isso pode deixar suas compras mais caras do que o previsto.

Cartão pré-pago

Essa opção oferece mais controle, praticidade e, ao contrário do cartão de crédito, protege contra eventuais variações cambiais após a recarga. “Todos cartões que analisamos cobram até US$ 2,7 por saque, além do IOF de 6,38% para recarga”, diz a associação de defesa do consumidor.

Dinheiro

A única taxa é o IOF de 1,1%. Porém, se torna a opção menos segura em caso de perda ou roubo. Ideal para viagens de curta duração.

Swift 

Por meio do código Swift, quem envia e quem recebe precisa ter conta em banco. Essa alternativa custa, em média, de R$ 110 a R$ 750 e se torna mais cara, pois ambos os bancos cobram pela operação. Além dessa tarifa, ainda há a cobrança do IOF de 0,38%. 

Vale lembrar que, de acordo com a legislação vigente e sob o ponto de vista de segurança, é importante estar atento que todo e qualquer pagamento ou recebimento do exterior só pode ser realizado por meio de instituições autorizadas pelo Banco Central.  

Tópicos relacionados