Corte dos juros tem impacto imediato nas suas finanças

Não significa que você vai gastar mais dinheiro necessariamente, mas que vai conseguir condições melhores na hora de comprar

Giovanna Sutto

Publicidade

SÃO PAULO – Nesta quarta-feira (11), o Copom (Comitê de Política Monetária) cortou a Selic em 0,75 ponto percentual, para 13% ao ano, menor patamar desde abril de 2015. Mas o que isso significa no seu dia a dia?

Segundo a professora de macroeconomia da Coppead, da UFRJ, Margarida Gutierrez, a decisão do Banco Central vai afetar o bolso dos brasileiros estimulando a compra. “O Copom reduziu os juros para que a demanda da economia seja estimulada já que os juros de crédito vão cair”, explica. Não significa que você vai gastar mais dinheiro necessariamente, mas que vai conseguir condições melhores na hora de comprar.

Os bancos como Santander, Banco do Brasil e Bradesco, por exemplo, já anunciaram nesta quinta-feira (12) a redução dos juros nas linhas de crédito. “Em um curto, médio prazo a situação para o tomador de crédito vai melhorar. O corte dos juros vai estimular a compra. As pessoas vão se sentir mais confortáveis em fazer um financiamento para um imóvel ou parcelar um produto com o juro mais baixo”, explica o assessor de investimentos Bruno Ponciano, da Aequilibrium Investimentos. Segundo Ponciano, tanto as varejistas como os bancos vão passar a oferecer condições melhores para que as pessoas voltem a consumir.

Masterclass Gratuita

Rota Liberdade Financeira

Aprenda a investir e construa um patrimônio do zero com o treinamento exclusivo do InfoMoney

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

O corte dos juros foi um dos passos necessários para a recuperação da economia, segundo Ponciano. “Claro que não é só isso, mas para começarmos a nos recuperar do cenário ruim, o corte dos juros somado a volta da confiança do consumidor são necessários para seguirmos rumo ao um ambiente econômico melhor. E só conseguimos recuperar a confiança do consumidor com a queda de juros. Então com o tempo o consumo, aos poucos, vai voltar a subir”, explica o assessor de investimentos.

Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.