Ação que fica “ex” nesta terça-feira pagará dividendo de quase 150% a Luiz Barsi

Quando o "rei dos dividendos" encarteirou os papéis preferenciais da empresa em 1998, a cotação ajustada a valores atuais era de apenas R$ 0,01

Mário Braga

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SÃO PAULO – Os papéis e units da Klabin ficam “ex-proventos” nesta terça-feira (7). Os acionistas da empresa de papel e celulose receberão R$ 0,02842498 em dividendos por cada ação ordinária (KLBN3) ou preferencial (KLBN4) e R$ 0,1421249 por cada unit (KLBN11). O pagamento será feito a partir do dia 16 de fevereiro.

Com base no valor de fechamento do pregão da última sexta-feira (3), de R$ 5,10 da KLBN3, R$ 2,82 da KLBN4 e R$ 16,33 da KLBN11, o dividend yield pago aos investidores que encerrarem esta segunda-feira (6) com os papéis encarteirados será de 0,53%, 1,01% e 0,87%, respectivamente.

O dividend yield representa a proporção do valor do ativo que está sendo distribuída em proventos. Quanto maior o valor deste múltiplo, maior a remuneração em comparação com ao valor atual do papel.

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No caso de Luiz Barsi, o maior investidor pessoa física da Bolsa de Valores, o dividendo das ações preferenciais da Klabin em relação ao montante que ele pagou pelo papel é da ordem de 142%.

Isso porque em 1998, quando o “rei dos dividendos” encarteirou os papéis preferenciais da empresa, a cotação ajustada a valores atuais era de R$ 0,01. Esta relação, que considera o valor do dividendo sobre o montante pago pelo ativo, é conhecida como “dividend cost”.