Após desistência de Barbosa, presidente do PSB marca reuniões com PT e PDT

PSB é cobiçado entre as legendas de esquerda para uma aliança nacional

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – Uma semana após o anúncio do ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa de que não participará da eleição presidencial de outubro, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, agendou encontros com lideranças partidárias de esquerda. Conforme noticia a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo, Siqueira tem encontro marcado com a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, nesta terça-feira (15), em Brasília. No dia seguinte, será a vez de Carlos Lupi, presidente do PDT.

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Dono de uma bancada com 26 deputados federais e cinco governadores, o PSB, agora com menor possibilidade de apresentar candidatura própria à presidência, passou a ser cortejado para alianças. O partido tem força no Nordeste, além de estar no comando do principal colégio eleitoral do país: São Paulo, com Márcio França, após a saída de Geraldo Alckmin para disputar o Palácio do Planalto. Neste caso, porém, França já declarou lealdade a seu antecessor.

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Na última sexta-feira (11), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, afirmou que o melhor caminho para a centro-esquerda nessas eleições seria a união dos partidos deste espectro político ainda no primeiro turno. Na avaliação do socialista, a saída de Barbosa facilitou na discussão da formação desta coalizão. O governador, contudo, reconhece que seu partido ainda não está “maduro” para decidir os caminhos a serem seguidos.

“Com a desistência do ministro Joaquim Barbosa de discutir uma possível pré-candidatura, esse movimento de alianças ficou mais próximo. Mas está muito cedo ainda, porque não sentamos, nem nós, dirigentes do partido. Devemos ter uma reunião em maio, mas ainda tem muita indefinição e acho que não estamos maduros para definir nada”, afirmou. Câmara espera que haja uma definição no partido em 60 dias.

A pouco menos de cinco meses do primeiro turno, os partidos usam o tempo a seu favor. As negociações estão a pleno vapor, mas decisões só deverão ser tomadas perto de julho, quando ocorrem as convenções nacionais das siglas.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.