Após tentar aliança com Haddad, Ciro Gomes investe em “plano B” para as eleições

Ideia do pedetista agora é convencer Marina Silva a compor uma chapa única para a disputa presidencial

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – Não é só no círculo do PT que se especula sobre a possibilidade de planos alternativos para as eleições presidenciais. Enquanto as chances de o ex-presidente Lula ser autorizado a participar da disputa tornam-se cada vez mais remotas, o partido insiste em negar a existência de qualquer “plano B”. Em outra asa da esquerda, porém, o também presidenciável Ciro Gomes (PDT) aceita opções ao nome que ocupará a vice em sua chapa.

Após tentar uma aproximação com o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), no que seria seu verdadeiro “dream team” o ex-governador cearense agora piscou para Marina Silva, pré-candidata à presidência pela Rede. Em conversa com o portal UOL, Ciro Gomes disse que deverá marcar uma conversa com a ex-senadora. A ideia seria convencê-la a abandonar a candidatura para compor uma chapa encabeçada pelo pedetista, o que não deverá ser tarefa simples.

Segundo a última pesquisa feita pelo instituto Datafolha, a dupla somaria algo entre 14% e 17% nos cenários em que a candidatura de Lula é considerada. Já nos cenários sem o petista, os dois candidatos teriam, juntos, de 23% a 28% das intenções de voto, superando a marca do deputado federal Jair Bolsonaro.

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De acordo com a reportagem, o ex-ministro disse que uma composição com Marina Silva seria o “deam team 2”. “Você pode usar o two, de dois, ou too [também, em inglês] para o Bolsonaro entender direitinho”, provocou o presidenciável. Ele disse que, se pudesse escolher adversário para uma possível disputa de segundo turno, seria o deputado federal, que hoje lidera as pesquisas de intenção de voto. “Minha candidatura representaria todo o lado civilizado e isso anteciparia muito o debate que eu gostaria para o país”, disse.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.