Arthur Maia diz que expectativa é aprovar a Previdência na semana que vem

"Se votarmos o primeiro turno na semana que vem, dá para votar em segundo turno na outra (semana)", afirmou a jornalistas

Estadão Conteúdo

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O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), disse nesta terça-feira, 5, que a expectativa é votar a proposta na próxima terça-feira, 12, na Câmara dos Deputados. “Se votarmos o primeiro turno na semana que vem, dá para votar em segundo turno na outra (semana)”, afirmou a jornalistas.

O deputado demonstrou confiança nas “grandes chances” de aprovação da proposta ainda este ano e disse que adiar para fevereiro “é conversa de quem não quer votar”. Ele disse ainda que, mesmo com o placar apertado, o governo deveria levar o texto da reforma ao plenário da Câmara. “Por mim, tem que votar”, enfatizou.

Segundo Oliveira Maia, a possibilidade de que alguns partidos obriguem seus parlamentares a votar a favor da reforma (por meio do chamado “fechamento de questão”) pode ajudar consideravelmente a construir o apoio necessário. Hoje o governo ainda não tem os 308 votos de que precisa para aprovar mudança constitucional.

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“O fechamento de questão é fundamental porque garante quase a totalidade de votos do partido”, afirmou o relator.

Para o deputado, o PMDB tem que “dar o exemplo” no fechamento de questão por ser o partido do presidente Michel Temer e também o maior na base aliada.

Sobre a resistência de alguns partidos como PSD, de Gilberto Kassab, e do DEM, do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o relator afirmou que confia no diálogo. “A posição do DEM é majoritária a favor da reforma. E o PSD é um partido muito importante, confio na liderança de Kassab”, afirmou.

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Oliveira Maia acredita que o fechamento de questão de partidos da base aliada pode fazer com que outros parlamentares votem a favor da reforma. “A racionalidade está contaminando as pessoas (parlamentares)”, disse.

O relator voltou a dizer que a proposta combate privilégios, principalmente de categorias do serviço público, e disse que “só num País atrasado há realidades tão díspares” para regras de aposentadoria e pensão.

“Quem quiser votar contra estará votando pela preservação de privilégios”, afirmou o deputado.

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